Um dos maiores símbolos da influência dos jesuítas na América do Sul corre o risco de desabar; obras de restauração estão travadas por questões administrativas
Um dia, quando estava cavalgando, o sacerdote jesuíta Jacobo Razonier avistou uma “verdejante colina”, que se caracterizava por sua vegetação de “palmeiras, coqueiros e laranjeiras”. A beleza natural do lugar o cativou tanto que, quando voltou para Santa Maria da Fé, o religioso convocou algumas famílias da redução jesuíta para acompanhá-lo na aventura de fundar uma nova cidade: Santa Rosa, no Paraguai. Isso aconteceu em 2 de abril de 1698.
Este testemunho, dado por ele mesmo e difundido em vários meios de comunicação – entre eles o site do município de Santa Rosa – dá destaque à cidade localizada no departamento de Missões, no Paraguai, que está entre as que mais tiveram influência dos jesuítas na América do Sul.
Na cidade, o visitante pode disfrutar da riqueza patrimonial e arquitetônica que os jesuítas deixaram em suas missões no Paraguai. É onde também se localiza a famosa torre de pedra vermelha – além da Casa de los Indios, a capela Loreto e diversas obras de arte, que têm mais de 300 anos e se tornaram grandes atrativos turísticos.