Se não fosse o sacrifício do pai, que foi trabalhar em outro país, Pio não teria entrado na vida religiosaPadre Pio nasceu em uma família pobre da cidade de Pietrelcina, na Itália. Eles tinham pouco dinheiro e os pais dele não sabiam ler nem escrever. No entanto, tinham grandes esperanças de que o filho pudesse, um dia, seguir o chamado para ser padre.
Ainda criança, Pio relatou aos pais o desejo de se tornar religioso. A família, então, procurou uma comunidade local de frades capuchinhos para saber se eles o aceitariam. Na época, Pio só tinha três anos de educação em escola pública. Por isso, os frades disseram que o garoto precisava estudar um pouco mais antes de ser admitido.
Convencido de que seu filho estava destinado a ser padre, o pai de Padre Pio, Grazio, definiu como prioridade de vida ganhar o dinheiro que Pio precisava para ter uma educação decente. Em vez de procurar trabalho na cidade em que morava, Grazio decidiu ir para a “Terra das oportunidades”: os Estados Unidos.
Grazio trabalhou como operário em Nova York. Com seu salário, conseguia enviar dinheiro suficiente para pagar um professor para Pio. Um tutor foi capaz de educar o garoto até que, aos 15 anos de idade, Pio entrasse no noviciado capuchinho e iniciasse seu caminho para o sacerdócio.
De acordo com um membro da família, “Quando [Grazio] voltou para Pietrelcina, as pessoas perguntavam: ‘Onde você encontrou trabalho, onde você ficou?’ Depois disso, um pequeno enclave italiano se desenvolveu em Nova York.”
É por isso que alguns parentes de Padre Pio mudaram-se para a cidade americana, criando uma relação única entre o santo italiano e os Estados Unidos.
Enfim, foi graças ao sacrifício do do pai que um dos santos mais populares de todos os tempos conseguiu entrar na vida religiosa.