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A fé que renasceu ou nasceu com a maternidade

WOMAN PRAYING ON THE BED
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Blog Mamães da Vida Real - publicado em 28/05/18
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Relato emocionante de uma mãe que redescobriu a fé depois de saber que estava gerando um bebê PIG (Pequeno para a Idade Gestacional)Você tem fé? Sempre teve?

Pois preciso te contar que eu sempre tive… mas que a minha renasceu com a maternidade!

Desde que me descobri grávida, rezava a Deus para que, em primeiro lugar, me presenteasse com uma criança perfeita e saudável porque era naquele momento que se iniciavam as novas descobertas, exames e ultrassons.

Nos primeiros ultrassons e exames até a 12ª semana, tudo ótimo e tudo normal; inclusive é na 12ª semana em que se descarta, ou não, a vinda de uma criança sindrômica.

Pois bem, a partir de então, o próximo ultrassom viria com 16 ou 20 semanas (a critério do médico) para medidas, sexo e morfologia.

O meu veio na 16ª Semana com a descoberta do sexo: UMA MENINA! Meu sonho de infância sendo realizado e, nesse caso, o do marido também. Nada mais maravilhoso para coroar uma criança perfeita.

Porém, foi a partir dos seguintes que minha fé aumentou! Porque quem crê, seja em Deus, Oxalá ou qualquer outro nome que seja dado a algo que te eleve a um patamar de crença; acredita sem questionar… e eu, infelizmente, ainda não era assim…

Fazia ultrassons a cada 4 semanas e sempre ouvia do médico: ‘olha, está tudo bem, mas você está gerando um bebê PIG’. Bebê PIG? Como assim? É claro, o primeiro médico do ultrassom já me explicou que bebê PIG é aquele “Pequeno para Idade Gestacional”, o que quer dizer para a mãe que seu bebê é menor do que deveria ser e pesa menos do que deveria pesar.

E eu fazia o que diante disto? Chorava… da saída da sala do médico até chegar na minha casa! E chorava ao lembrar e rezava e chorava.

Nesse meio tempo até a 38ª. semana, minha ginecologista, excelente médica e muito humana, sempre me dizia: ‘criança que não cresce dentro vai crescer muito mais do lado de fora”.

Até que na noite das 37 semanas e 5 dias, o bebê parou de mexer, nem um chute, silêncio total. Liguei para a médica que imediatamente me pediu uma cardiotocografia – CTG – (é um método biofísico não invasivo de avaliação do bem estar fetal. Consiste no registro gráfico da frequência cardíaca fetal e das contrações uterinas) de urgência. Mas espera, eu já tinha feito uma com 32 semanas e o resultado estava bom. Outra agora?

Fui ao hospital realizar o tal exame. Feito! Aparentemente tudo normal. Peguei o resultado e, curiosa, comparei com o anterior: estava diferente! Apresentava umas quedas que não existiam no último. Tirei duas fotos e encaminhei para a médica (Santa Tecnologia) seguida de uma resposta virtual ressoante: venha ao meu consultório amanhã pela manhã, não se preocupe.

Minhas orações, como de costume, começaram conversando com minha filha e com Deus. Eu tinha fé que ele não me abandonaria.

No dia seguinte, no consultório, ela me diz que o exame estava ok, porém apresentava algumas quedas de respiração; indicativo de que o feto poderia estar começando a sofrer e então, faríamos a cesárea no dia seguinte.

Naquela hora eu pensei: “Meu Deus me ajude e ajude minha filha, pois nós já precisamos uma da outra. Não me abandone e eu não te abandonarei!” Acreditei Nele e na minha médica e, no dia seguinte às 13 horas estávamos lá, prontas para nos conhecer.

Minha menininha nasceu! Um pacotinho RUIVO (essa foi a maior surpresa), com 2,385 kg e 43 cm, linda, perfeita e saudável.

Desde então, eu rezo em pé na beirada de seu berço todas as noites pelo tempo que for necessário para a chegada do seu sono. Minhas orações se fortaleceram e se fortalecem a cada dia. Eu acredito em um Deus que me dá forças, me dá paz e me socorre. Eu confio sem questionar e aceito os desafios que me são impostos.

Acredito que Deus nos dá a oportunidade de sermos mães para aumentar a nossa fé em tudo. Mães são pessoas melhores. Eu me considero uma pessoa muito melhor hoje: sou mais humana, mais paciente e estou formando uma cidadã. Como não carregar muito mais amor por tudo?

E você, como anda a sua fé?

Por Fernanda Paganini (professora e mãe da Maria Luiza), via Mamães da Vida Real