Tom Evans, o pai do bebê Alfie Evans, voltou a falar ao público após mais de um mês de silêncio. Ele prometeu que revelará em breve a história completa da morte do seu filho, protagonista de uma trágica batalha pela vida após a determinação judicial que ordenou, contra a vontade dos pais, o desligamento dos aparelhos que o ajudavam a respirar.
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Em publicação no Facebook feita em 16 de junho, Tom escreveu:
“Há um mês e duas semanas o nosso gladiador foi tirado de nós, despojado, descuidado, maltratado. Gostaríamos que todos soubessem que, com o tempo, falaremos mais sobre como foi a morte de Alfie. Nenhum outro pai deveria passar por isso”.
Tom Evans enfatizou que os médicos do hospital Alder Hey, que em 2017 pediram permissão à justiça inglesa para desconectar os aparelhos de Alfie, erraram a respeito da capacidade de recuperação do menino depois do desligamento do seu suporte vital.
Após uma longa batalha judicial, o pequeno foi desconectado no dia 23 de abril deste ano. Segundo a estimativa dos médicos, o menino deveria falecer nas primeiras horas, mas Alfie começou a respirar por conta própria e, só depois de nove horas de luta, voltaram a lhe fornecer oxigênio e hidratação. Ele sobreviveu cinco dias.
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Após as últimas e dolorosas semanas de luto, silêncio e indignação, Tom denuncia:
“O mundo precisa saber o que aconteceu naqueles cinco dias, o que fizemos e o que tivemos que fazer para que Alfie recebesse os cuidados quando demonstramos que os médicos estavam errados! Por favor, não se esqueçam de que nós lutamos pelo que acreditamos e pelos direitos dos nossos filhos contra os médicos e diretores do Alder Hey”. “Eu gostaria de recordar ao mundo que esses médicos disseram a Kate [sua esposa e mãe de Alfie, ndr] e a todos os tribunais que Alfie não duraria mais de cinco minutos. Mas ele sobreviveu outros cinco dias e lutou muito. Deveria ter recebido respeito, cuidado, decência!”
Tom se referiu também a uma divulgação recente de que o valor da prolongada batalha legal custou ao Alder Hey Children’s NHS Foundation Trust cerca de 145.000 libras esterlinas (mais de 191 mil dólares) em honorários advocatícios.
“Eles pagaram 143 mil libras esterlinas para assassinar o meu filho e tirá-lo da nossa vida. Nós não terminamos! Estamos indignados, com raiva, desconsolados e destruídos. Alfie era o nosso mundo, esteve na nossa vida durante dois anos e, no meio das coisas boas e das coisas ruins, nós o amamos em todos os momentos e sempre nos sentimos abençoados porque ele fazia parte de nós”.
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O pai do bebê sentenciado à morte pela “justiça” de um país dito desenvolvido afirmou que ele e a esposa Kate não aceitarão nunca a morte de Alfie “ou a causa da sua morte”, acrescentando que aquilo que os mantém de pé é a certeza de fé de que eles vão reencontrar o seu “anjinho” na eternidade.
“Agradecemos a todos por seu apoio incrível e corajoso, que nos ajudou nas lutas mais profundas e nos dias mais difíceis. Vamos conseguir justiça para Alfie”.
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A partir de publicação da agência ACI Digital
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