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7 experiências que todo casal deve ter antes de se casar

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Cecilia Zinicola - publicado em 25/06/18

O que você decide fazer até seu casamento chegar é crucial

Não basta se apaixonar; para desfrutar de um casamento feliz, você tem que ser capaz de compartilhar sua vida com essa pessoa. Antes subir no altar, você precisa dar uma boa olhada em como é possível – ou impossível – construir uma vida compartilhada com o outro.

Aqui estão algumas experiências compartilhadas que todo casal deve ter antes de decidir se casar…

  1. Faça uma atividade recreativa juntos

É importante que os casais sejam amigos que gostam e compartilham um passatempo juntos. Alguns psicólogos dizem que muitas crises conjugais acontecem quando os casais têm mais lembranças ruins do que boas. Assim, os casais precisam ter uma amizade que proporcione estabilidade e um conjunto compartilhado de boas lembranças e planos para o futuro.

  1. Estabelecer um orçamento compartilhado

O dinheiro é outra fonte frequente de conflito nos casamentos. Como diz Gotten, “se eles têm amplos recursos ou se vivem com um orçamento apertado, muitos casais vão enfrentar grandes conflitos”.

A chave para superá-los é estabelecer um orçamento compartilhado e trabalhar em equipe para resolver problemas financeiros. Fale sobre suas preocupações, necessidades e prioridades para que você possa tomar as decisões certas.

  1. Superar uma crise juntos

Uma crise é uma oportunidade para mudança e crescimento. Todo relacionamento tem crises, mas se vocês as viverem da maneira certa, vocês sairão mais fortes e unidos.

Durante a fase de namoro, as crises nos ajudam a conhecer melhor os pontos fortes e fracos um do outro. A aceitação mútua é fundamental para um relacionamento florescente. E se um de vocês não puder lidar com os defeitos do outro, ou se as diferenças forem muito profundas ou tocarem nos valores centrais, é melhor não continuar o relacionamento. Muitos casamentos terminaram porque uma pessoa ingenuamente pensou que poderia mudar a outra.

  1. Aprender a esperar

A doação física total para a outra pessoa cria um laço emocional muito forte que pode afetar nossa liberdade de escolher se devemos ou não compartilhar uma vida com a outra pessoa. Pular etapas e iniciar a vida sexual antes da hora também pode nos levar a nos concentrar demais no físico e ignorar todos os outros aspectos da pessoa: sua personalidade, talentos, valores, medos, preocupações e alegrias.

Dormir com alguém não é como testar um carro. Não há garantia de harmonia sexual futura apenas a partir de boas experiências durante a fase de namoro. Muitas outras circunstâncias entram na equação sexual e, com o tempo, elas podem mudar.

Não se trata de rejeitar o impulso sexual, mas aprender a governá-lo por amor. O objetivo final é ser capaz de se doar totalmente, em fidelidade e confiança, e desfrutar do prazer físico ao lado da paz e da alegria espiritual.

  1. Compartilhar momentos com amigos e familiares

Conhecer e entender um ao outro significa ver não apenas o que a outra pessoa diz, mas também o que ela faz: como tratam a família, os colegas de trabalho e você. É sobre ver como eles lidam com situações diferentes da vida.

Interações diárias podem nos ajudar a ver se a pessoa por quem você se apaixonou é aquela que você quer que seus filhos imitem um dia. É sobre ver se você poderia passar o resto da sua vida com ele ou ela.

Quando escolhemos uma pessoa, também estamos escolhendo sua história: sua família, como priorizam seus entes queridos, como você imagina sua futura família e o que seus amigos pensam.

  1. Desenvolver comunicação íntima e profunda

A intimidade é um aspecto fundamental para os casais crescerem juntos; é assim que conhecemos o mundo interior da outra pessoa, com seus humores, emoções, sentimentos, julgamentos, decisões e assim por diante.

Durante a fase de namoro, conversas profundas podem nos ajudar a conhecer a outra pessoa muito melhor do que apenas compartilhar momentos divertidos. É claro que não aprendemos tudo o que há para saber sobre eles quando estamos apenas namorando, mas podemos aprender o suficiente para tomar uma decisão razoavelmente bem informada sobre como avançar com eles.

Quanto mais homens e mulheres se comunicam, mais há um “nós” mais rico que cresce no espaço entre eles.

  1. Frequentar cursos preparatórios para o casamento

Muitos conflitos vêm da ignorância: nem sempre entendemos as diferenças entre homens e mulheres que afetam nossos modos de ser, pensar e viver, bem como as coisas que nos tornam indivíduos únicos. Aprender sobre essas diferenças básicas – e muitas outras – pode ajudar muitos casais a superar obstáculos e a se entenderem… e se amarem melhor.

Entendemos a necessidade de obter uma formação acadêmica, desenvolver o pensamento crítico e um determinado conjunto de habilidades. Mas nossa afetividade também precisa ser educada, e não podemos fazer isso sozinhos. Os casais precisam ter tempo para aprender sobre amor, comunicação e complementaridade. A sexualidade e o ciclo de fertilidade da mulher fazem parte desse enigma.

No fundo, trata-se de aprender a aceitar e amar a outra pessoa em toda a sua riqueza e complexidade, enquanto também aprendemos sobre nós mesmos. Nós não somos todos iguais, e nossa afetividade varia muito. Aprender sobre essas diferenças pode nos dar as ferramentas para administrar nossas diferenças como um casal com habilidade e paciência, e pode nos poupar de muitas crises futuras.

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