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A pergunta que mudou minha maneira de tomar decisões

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Zuzanna Górska-Kanabus - publicado em 11/07/18

Faça você também estes questionamentos e tenha uma vida muito mais realizada

Geralmente, as pessoas (e eu me incluo nessa) gostam de pensar em si mesmas como seres racionais, que tomam decisões lógicas, baseadas em fatos e na razão – não na emoção.

No entanto, a realidade é bem diferente. Sim, às vezes tomamos decisões baseadas somente nas emoções – um fato que o Marketing usa muito bem para benefício próprio. Olhe ao seu redor: quantas coisas você já comprou e, hoje, não compraria?

Quando meu filho nasceu, entendi que eu tinha tomado decisões (sobre o que comprar, como agir e resolver os problemas), baseando-me muito mais nas emoções do que eu gostaria.

Como mãe de primeira viagem, ficava muito preocupada e, constantemente, não sabia o que fazer. Encontrava muitos conselhos – alguns contraditórios – e continuava sem saber as respostas para as minhas perguntas. Além disso, o choro do meu filho era uma fonte de estresse. Queria simplesmente que ele parasse de chorar o mais rápido possível. Se você é mãe (ou não), você vai entender esta situação: há momentos em que a pressão é tanta que a gente faria qualquer coisa para aliviá-la, né?

Medo do desconhecido

Admito que, naquele período, eu agia de maneira impulsiva. O medo era tanto que eu não conseguia parar para refletir sobre a situação. Mas, em determinado momento, compreendi que o meu comportamento era contraproducente.

O fato de eu agir impulsivamente não permitia que eu resolvesse os problemas; só ficava mais cansada e estressada. Resultado: não conseguia pensar no que meu filho estava tentando me transmitir e discutia com o meu marido cada vez mais.

Um dia, entendi como o medo – medo do desconhecido, de prejudicar meu filho e de cometer um erro – estava guiando minhas ações. Foi então que decidi mudar.

A pergunta que mudou tudo

Quando tinha que tomar alguma decisão, eu me perguntava: “Estou fazendo por medo ou por amor?”. Essa pergunta mudou tudo para mim. Comecei a notar situações em que o medo era minha motivação primária. Isso me fazia parar para pensar. E minha reação inicial passou a ser: “Esta é a melhor solução?”.

De lá pra cá, comecei a fazer essa pergunta não somente diante das situações que afetam meus filhos, mas praticamente em qualquer circunstância que eu tenho que enfrentar.

Por exemplo, digamos que alguém pede para virvisitar minha família e sinto que tenho que dizer sim. Por quê? Temo que essa pessoa fique chateada se eu disser não? Ou o meu coração está realmente aberto para a visita? Se alguém me pede um favor, tenho medo de sentir julgada se eu disser que não? Ou quero, realmente, ajudar a pessoa, por amor?

Isso não quer dizer que a resposta seja sempre preto no branco. Também não quer dizer que eu nunca aja sem minha emoção primordial, que é o medo. Às vezes, ele se justifica.

Enfim, deveríamos nos fazer mais perguntas. Se o medo me impulsiona, tenho que saber se ele é ou não racional. Se é o amor que me motiva, tenho que perguntar: é um amor saudável? No geral, precisamos parar um momento, respirar fundo e pensar no que nos guia. Assim, poderemos tomar uma decisão que pode vir acompanhada de emoções, mas não controlada por elas.


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