“Você derrotou o fetinho!” – A cultura do descarte escancara cada vez mais explicitamente que desconhece de fato qualquer limite moralEm meio ao debate sobre a legalização do aborto livre na Argentina até a 12ª semana de gestação, uma desenvolvedora de software criou uma estarrecedora extensão de um famoso jogo para computadores.
O objetivo? Atirar até matar um bebê em gestação a fim de conseguir um medicamento que provoca o aborto.
Ao jogador que consegue “vencer” aparece a seguinte mensagem:
“Você derrotou o fetinho! Dê este remédio aos necessitados para que eles também possam vencê-lo!”
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Além de tentar ridicularizar o movimento pró-vida e a própria vida do ser humano mais indefeso, o lançamento de um jogo cuja proposta é exterminar bebês em gestação consegue mostrar que a cultura do descarte desconhece de fato qualquer limite moral.
Aliás, antes de matar o bebê, o jogador precisa matar padres católicos e mulheres pró-vida, que, portanto, são apresentados a crianças e adolescentes como “inimigos” a serem eliminados. Como se não bastasse, os padres e as mulheres defensoras do nascituro ainda são apresentados junto com policiais nazistas, em manipuladora e abjeta tentativa de associação ideológica.
A criadora do jogo, Florencia R., declarou que a figura do bebê usada no videogame é uma reprodução do nascituro que aparece em centenas de cartazes levantados pelos defensores da vida nas marchas massivas que tomaram a Argentina ao longo dos últimos meses.
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Perigoso “fruto da cultura de morte, dominante via mídia”
Silvina Spataro, da plataforma pró-vida CitizenGO, afirmou à agência de notícias ACI Digital que o jogo não apenas é “vergonhoso e de mau gosto“, por ser “fruto da cultura de morte dominante através da mídia“, como também é perigoso:
“Estão anestesiando a consciência das crianças e dos adolescentes, reduzindo o valor da vida e mostrando como ‘inimigos’ justamente aqueles que defendem e exaltam a vida. O objetivo é eliminar o nascituro em vez de protegê-lo, mostrando o verdadeiro rosto dos abortistas”.
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