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Como o seu DNA pode torná-lo mais empático

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Sophia Swinford - publicado em 29/07/18

A predisposição para a empatia não é apenas moldada pelo seu ambiente de infância

Se alguém lhe disser que seus pais podem ser culpados por seu nível de empatia, você pode assumir que eles estavam se referindo ao seu ambiente de infância, à maneira pela qual você foi criado(a). Mas e se seus pais contribuíram para sua capacidade – ou a falta dela – de ter empatia desde o momento em que você foi concebido?

Um novo estudo – realizado com a contribuição conjunta da Universidade de Cambridge, do Institut Pasteur, da Universidade Paris Diderot e da empresa de biotecnologia 23AndMe – detectou uma ligação entre a composição genética dos participantes e sua Empatia Quociente. Os pontos da Empatia Quociente dividem a empatia em duas categorias: empatia cognitiva (a capacidade de compreender os pensamentos e sentimentos dos outros) e empatia afetiva (a capacidade de responder à experiência do outro com a emoção relevante).

“Qualquer atributo humano é parcialmente genético”, comentou o pesquisador Varun Warrier. “Mesmo algo como empatia, que a maioria das pessoas possa pensar que não é genética, tem correlatos genéticos”.

Uma base genética para a empatia, no entanto, não significa que a empatia não possa ser aprendida e melhorada. Mas os pesquisadores esperam que isso possa fornecer uma maneira de prever quais terapias serão mais benéficas para as pessoas e até mesmo novos insights sobre as causas do autismo.

Você pode ler mais sobre o estudo e suas descobertas aqui (artigo em inglês).

Tags:
CiênciaPsicologiaVirtudes
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