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As surpreendentes alegrias da maternidade na “idade avançada”

MOTHER,BABY,CHILD

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Sarah Johnson - publicado em 06/08/18

Mulheres compartilham as melhores partes de ser uma “mãe mais velha”

No escola primária, fui identificada como uma nadadora “avançada”. Isso significava poder usar uma pulseira vermelha e ter uma raia livre na piscina. Eu usava meu rótulo “avançado” como a Mulher Maravilha vestia seus protetores de pulso, bloqueando balas e nadando fundo.

Naquela época e durante a maior parte da minha vida, “avançado” significava algo bom. Isso foi até o ano passado, quando eu tive meu precioso filho, Joshua, faltando apenas alguns dias para o meu 41º aniversário.

“Ahhh, maternidade na idade avançada”, disse a enfermeira com um suspiro. E para ser sincera, eu também suspirei um pouco. Eu estava bem ciente das dificuldades que as mulheres podem enfrentar ao ter um bebê na faixa etária de mais de 35 anos. Felizmente, estava em boa saúde e tive uma gravidez pacífica. Mas, mesmo que tivesse tido problemas, estava disposta a assumir riscos calculados para receber uma nova vida no mundo.

Ainda assim, a negatividade associada à maternidade na idade avançada é algo que eu gostaria de desafiar. Não estou dizendo que uma mulher de meia-idade deveria engravidar sem considerar os desafios, mas estou dizendo que gostaria de colocar um pouco da Mulher Maravilha de volta a maternidade na idade avançada. Então eu conversei com várias mães que tiveram bebês após os 35 anos. Ouvi todo tipo de histórias – sobre tempos de infertilidade e hiperfertilidade, sobre exaustão e sacrifício. Mas, acima de tudo, eu ouvi sobre a alegria.

Irmãos mais velhos

Um enorme tema que encontrei ao falar com mães mais velhas foi o prazer de compartilhar um bebê com seus irmãos mais velhos. Esta foi, de longe, a maior alegria em trazer Joshua para casa. Nunca vou esquecer meu filho de 11 anos, Gus, ajudando a segurar seu irmão de 2 dias.

Susie Lloyd, autora do hilário livro Please Don’t Drink the Holy Water, ecoou a alegria.

“Eu li The Lion, the Witch and the Wardrobe (“O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa”) para meus filhos mais velhos”, disse ela, “e eles leram o livro para os nossos mais novos – completo, com coreografia e vozes de personagens”.

Desde ajudar durante a hora do jantar, até a história da criança que preferiu o conforto de um irmão mais velho do que sua mãe, o consenso é claro – os irmãos mais velhos são os melhores.

Experiência de vida

Eu também falei com uma atriz de Nova York que teve dificuldade em retornar à sua profissão depois de ter dois filhos no final dos seus 30 ​​e início dos 40 anos. Enquanto esta mãe, que pediu para permanecer anônima, claramente ama a maternidade, ela também sente falta de atuar. E mesmo que ela diga que ela olha para trás em seus anos de teatro através de “óculos cor rosa”, ela diz que essas experiências alimentam sua nova vocação com ironia, enquanto fornecem algo mais.

“Recentemente, deitei na cama para amamentar os dois bebês”, ela compartilhou, “eles estavam de mãos dadas sobre o meu coração. Nunca experimentei felicidade maior”.

Eu poderia me relacionar com essa mãe, mas de uma maneira diferente. Minha carreira nos meus 30 anos foi construir minha família e alimentar meus filhos, em vez de trabalhar fora da casa. No entanto, agora – nos meus 40 anos – acho uma grande satisfação em aplicar tudo o que aprendi minuciosamente ao criar meus primeiros bebês para criar este novo bebê.

Um ninho um pouco mais completo

Muitas mães com quem conversei foram “surpreendidas” com bebês mais tarde na vida. Elas compartilharam a jornada de receber notícias inesperadas, às vezes indesejadas, para a paixão absoluta com seu bebê mais novo. “Deus tinha um plano melhor” era o sentimento comum entre elas. A história que mais amei veio da minha sogra, Nancy. Ela se viu grávida aos 39 anos depois que seu marido passou por quimioterapia e sobreviveu ao câncer, mas foi informado de que ele não poderia mais ter filhos.

Nancy acabou tendo mais um bebê aos 42 anos e reafirmou o tempo todo o presente especial de seus dois últimos filhos, mesmo 30 anos após o fato. Especificamente, e mais recentemente, eles forneceram o maior apoio em seu tempo de dor quando, após 44 anos de casamento, seu marido faleceu. Na época, seus cinco filhos mais velhos estavam todos casados ​​e ocupados com suas próprias famílias, mas os dois mais jovens ainda estavam solteiros e podiam ser um conforto especial para ela.

A história de amor de Nancy multiplicou ao invés de dividir. “A casa seria horrível e silenciosa sem este último filho” e “meu mais jovem tornou-se tio quando ainda era criança” são declarações que falam da beleza que ocorre quando os bebês chegam um pouco mais tarde e quando as gerações se sobrepõem.

Deus é bom. Ele estabeleceu que o dom da fertilidade de uma mulher dure na idade avançada. E, embora Ele muitas vezes envie surpresas, ele nunca comete erros.

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