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As coisas que o Will Smith disse sobre o amor

Will Smith

Will Smith | YouTube

O Catequista - publicado em 06/08/18

Para ver e compartilhar com a pessoa amada

Mesmo no meio católico, em que as pessoas se casam com a consciência de que o casamento é indissolúvel, há um grande número de divórcios. Há inúmeras razões que levam a esse terrível golpe na família, e uma delas é a expectativa vã de que o outro vai te completar e ser o grande responsável pela sua felicidade.

No início, tudo são flores. Mas conforme o tempo passa e as dificuldades da vida aumentam, a expectativa romântica de que o homem ou mulher que você ama vai te preencher por inteiro e vai dar sentido à sua vida só pode dar em uma coisa: frustração, tristeza e brigas… Muitas brigas!

O ator americano Will Smith parece ter entendido que o ideal romântico é uma grande furada. Em uma sequência de stories postadas no seu Instagram no dia 15/02/2018, Smith fala sobre uma conversa que teve com sua esposa Jada sobre amor e felicidade.

Não sabemos se o ator tem alguma crença ou religião (ele andou se envolvendo com a Cientologia, mas largou a seita antes de se estrepar). No vídeo abaixo, ele fala algumas coisas muito importantes. Discordamos em alguns pontos, mas no geral ele acertou em cheio!

(Se não conseguir visualizar o vídeo,

)

Primeiro, vamos aparar algumas arestas das afirmações de Smith. Pessoas unidas em matrimônio não são completamente separadas, mas formam uma só carne. O ator, porém, certamente quis dizer que por mais que duas pessoas se amem e tenham escolhido uma a outra para caminhar juntos nessa vida, isso não as torna uma só alma, um só espírito. Verdade!

Smith mandou muito bem na imagem de duas pessoas chegando ao casamento com seus “copos vazios” na mão, exigindo o outro encha esse copo. Por mais que o seu marido ou esposa seja uma pessoa maravilhosa, ela ainda assim é limitada e cheia de defeitos. Por mais que tente e deseje, ela nunca vai preencher o vazio que tem no sei peito – e nem você vai completar o vazio dela.

Em março de 1941, o escritor britânico J. R. R. Tolkien escreveu uma carta endereçada a seu filho Michael, em que reflete sobre a relação entre homem e mulher:

Ele [o romantismo] tende a tornar a Dama uma espécie de divindade ou estrela guia (…). Isso é falso, é claro, e na melhor das hipóteses fictício. A mulher é outro ser humano decaído com uma alma em perigo. (…) Quando o deslumbramento desaparece, ou simplesmente diminui, eles acham que cometeram um erro, e que a verdadeira alma gêmea ainda está para ser encontrada.

Isso é pura e simplesmente idolatria: devotar esperança e afeto a uma pessoa ou coisa, de uma forma que só Deus mereceria ser amado. Só algo (Alguém!) infinito pode responder ao desejo infinito de felicidade que cada um de nós tem.

Então, pare de atormentar a pessoa que você ama, que é alguém que pode virar pó a qualquer momento, e que frequentemente falha.

Por fim, Will Smith termina dizendo: “Você não deve colocar a responsabilidade pela sua felicidade em ninguém, a não ser em você mesmo”. É preciso entender muito bem esse conselho: é impossível ao homem dar felicidade a si mesmo, mas cada um tem a capacidade de buscar a verdade, a paz de espírito e o supremo bem, e se não encontrar, não será culpa de ninguém, a não ser de si mesmo.

Então, o que é o amor entre um homem e uma mulher? Como ele deve ser vivido? Em um de seus discursos, o Papa Francisco fala sobre isso, e diz que o amor “não é um sentimento romântico”. Confira aqui.

(via Catequista)

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AmorCasamentoRelacionamento
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