Quem nunca desejou uma dica, uma palinha, uma revelação do que pode vir a acontecer, que atire a primeira pedra!
Conversando nessa semana com minha amiga Lu sobre futuro e algumas vontades de nossos corações, eis que surge a seguinte afirmação: “Deus podia dar um spoiler dos planos Dele.”
Bem lá no fundo, você já desejou isso algum dia. Não foi? Digo, não seria interessante se com nosso futuro pudéssemos escolher como na Netflix?
Assim que terminasse um capítulo, uma fase, apareceria uma síntese do que viria em seguida e a opção de continuar vivendo ou não aquilo ali.
Evitaríamos situações complicadas, encontros desagradáveis, frustrações, desafios que consideramos impossíveis. É, seria bacana.
Mas, por outro lado, o que aprenderíamos sentados no sofá por toda a vida apenas vivendo na facilidade?
Ao final da conversa com a Lu, chegamos a uma conclusão: “Ele não dá [spoiler] justamente para a gente confiar Nele”.
Embora pareça interessante e bem convincente recebermos spoilers divinos, perderíamos algumas lições bem valiosas no caminho.
E não foi isso que Salomão disse em Eclesiastes 7,14: “No dia da felicidade, sê alegre; no dia da desgraça, pensa; porque Deus fez uma e outra, de tal modo que o homem não descubra o futuro”?
Não saber o que vem em seguida pode nos dar a certeza de que não importa o que venha, não estamos sozinhos.
E isso é uma escolha. Confiar ou não confiar.
Os spoilers divinos não são necessários se soubermos que estamos em boas Mãos.
Então, eu te pergunto: não é melhor caminhar com Quem sabe todas as coisas?
(via Solta a pipa)