O testemunho de uma mulher que hoje, cristã convicta, defende a vida da mãe e do filhoCarol Everett esteve envolvida, como dona de clínicas, na prática de abortos, nos Estados Unidos, por seis anos, de 1977 a 1983. Declara ter ficado rica mediante o homicídio de seres humanos inocentes e indefesos no ventre materno.
Sua reveladora entrevista, publicada na revista Pergunte e Responderemos n. 349, junho de 1991, p. 277-283, nos parece atual e demonstradora de aspectos da macabra e lucrativa indústria da morte, por isso reproduzimos, aqui, alguns pontos de sua fala. São assustadoras. Pudera. Vêm da ex-dona de uma rede que trucidava crianças por nascer.
Carol Everett começou a trabalhar para um senhor que possuía várias clínicas de abortos. Vendo seus altos lucros, montou seu próprio negócio. “Notei que os rendimentos de meu patrão aumentaram de 25.000 para 125.000 dólares por ano em duas Clínicas”. […] “A maioria das Clínicas trabalham em cadeia por causa do seu grande rendimento. Diga-me: em que outro lugar pode alguém como eu ganhar no mínimo 150.000 dólares por ano? Eu lucrava 25 dólares por aborto, de tal modo que eu sabia exatamente quanto dinheiro produzíamos. No último mês em que trabalhei nessa indústria, realizaram-se 545 abortos, que trouxeram para o meu bolso a quantia de 13.625 dólares. Vi três médicos repartirem entre si 4.500 dólares por três horas de trabalho. Imagino que o lucro é muito maior atualmente […]”.
E o preço? – Responde Carol: “Naquela época custava de 185 a 1.250 dólares o aborto no segundo ou no terceiro trimestre da gestação. O preço era calculado segundo o número de semanas da gestação. Quando menos de doze semanas, saía por 185 dólares; quando de treze a quatorze semanas, 250 dólares; e, de quatorze a quinze semanas, ficava por 375 dólares. Os abortos mais especializados, que exigiam anestesia geral, saiam por 1.250 dólares. Tais abortos eram realizados no segundo ou no terceiro trimestre de gestação. Os abortos podem ser provocados por medicamentos orais ou, se a pessoa tem dinheiro, efetuados com anestesia geral. Nunca se fazem gratuitamente!”.
“Todas as mulheres perguntavam a mesma coisa: ‘O que trago, é um bebê?’ Respondíamos-lhes: ‘Não; é apenas um produto da concepção (um coágulo sanguíneo ou uma formação de tecidos)’. ‘Vai doer?’ – ‘Não; você sentirá apenas uma sensação leve de contrações ou câimbras’ […]. Não obstante, o aborto é extremamente doloroso!”
Como é o procedimento? – “A maioria dos que realizam abortos no segundo ou terceiro trimestre de gestação, utilizam o método de dilatação e evacuação. O aborteiro se serve de pinças grandes para despedaçar o bebê dentro do útero e retirá-lo em fragmentos. Evita-se de todo modo o efeito secundário do nascimento da criança viva… Todavia, tal processo é horrível, porque o bebê tem que ser reconstruído fora do seio materno para se ter certeza de que todos os seus pedaços foram extraídos”. Depois, colocavam o bebê “num triturador de dejetos. Usávamos os modelos mais potentes. Algumas das estruturas do bebê no segundo e no terceiro trimestres são tão fortes que não se destruíam no triturador, de modo que tínhamos de jogá-las fora em bolsas de lixo”.
O aborto 100% seguro não existe, diz Carol. “Fazíamos 500 abortos por mês, matávamos ou mutilávamos uma mulher sobre quinhentas. As complicações mais comuns eram as deformações ou os deslocamentos do útero. Muitas terminavam em ablação do útero. Às vezes, o médico cortava o canal urinário, que requeria remodelação cirúrgica. Uma complicação que raramente se menciona, mas que ocorre, é a perfuração do intestino […] – o que exige, finalmente, uma colostomia. Em alguns casos, a colostomia é reversível, mas algumas mulheres têm de viver com ela para o resto da vida”.
Hoje, cristã convicta, defende a vida da mãe e do filho: “Temos de ser bons vendedores, como são os abortistas, com a única diferença de que temos a verdade em nosso favor. Estude com tal mulher todas as alternativas para evitar o aborto”.
Possam as declarações acima falar alto às mentes e aos corações!