Alegação da instituição para tentar justificar a censura é que a jovem não tem permissão para “trabalhos religiosos” em suas dependênciasA estudante universitária norte-americana Polly Olsen manteve durante vários anos o costume de entregar cartões com mensagens bíblicas para outros estudantes e funcionários do campus da Northeast Wisconsin Technical College, onde estudava. Recentemente, porém, a diretoria da instituição resolveu proibir a jovem de 29 anos de continuar distribuindo as suas mensagens cristãs.
A desculpa em que se baseou a censura abertamente cristofóbica foi o fato de se tratar de uma propriedade privada em que Polly não tinha “permissão” para realizar “trabalhos religiosos”.
Polly acatou a proibição num primeiro momento, mas depois decidiu processar a universidade por considerar que a sua liberdade de expressão estava sendo violada.
Segundo a instituição, outros alunos teriam se sentido “ofendidos” com os cartões. A razão da “ofensa” eram frases como:
“Você é especial! (1 João 4,11)”
“Deus é amor! (1 João 4,11)”
“Jesus te ama! (Romanos 5,8)”
“Você é amado e cuidado! (1 Pedro 5,7)”.
Polly afirma que a decisão de percorrer a via judicial também se deve a posturas que ela considera repressivas contra a fé no ambiente universitário:
“Está na hora de nós, cristãos, agirmos e fazermos acontecer”.
Os advogados da jovem destacam não existir qualquer tipo de violação à lei no fato de se oferecer gratuitamente material com referências bíblicas.
Polly declara que não sente nenhuma “alegria” em processar a própria universidade, mas ressalta que precisou se defender:
“Eu amo a minha escola e detesto fazer isso. Mas também amo a minha liberdade e, muito mais ainda, amo o meu Deus”.