O livro publicado pela Heather Avis, The Lucky Few, narra a experiência da adoção, reconhecendo que os planos de Deus são sempre os melhores“Tenho sorte porque eu disse ‘um sim assustado’ e entrei na bondade de Deus”, diz Heather Avis, autora do novo livro The Lucky Few. “Eu acho que o poder de Deus é perfeito em nossa fraqueza, e estar nesses lugares onde Deus tem que ser poderoso, e onde eu sou fraco, foi um presente”.
Quatro anos depois, Heather, de 20 anos, casou-se com seu marido, Josh, e o casal decidiu começar a tentar seu primeiro filho. Heather ficou surpresa quando ela não engravidou imediatamente e, após oito meses tentando “o pânico chegou”, diz ela.
Heather e Josh passaram por três anos de testes e tratamentos de infertilidade, após Heather ter experimentado uma “infecção aparente” de um teste específico. Quando o ginecologista de Heather informou que o dano causado pela infecção provavelmente a tornara permanentemente estéril, e que a FIV (fertilização in vitro) seria sua única chance de ter um filho biológico, Heather e Josh começaram a considerar a adoção com mais seriedade.
“Temos uma forte convicção moral de que a vida começa na concepção, de modo que a FIV não foi uma opção para nós – embora eu hesite em falar sobre isso porque realmente entendo o sensível coração de uma mulher que faz essa escolha”, diz Heather.
Embora a adoção fosse algo sobre o qual Heather e Josh falassem, mesmo antes de se casarem, eles sempre contavam com a possibilidade de ter filhos biológicos primeiro – especialmente devido à sua juventude e boa saúde.
“Mesmo sabendo que a adoção era uma coisa boa, não tivemos necessariamente uma convicção moral sobre isso. E, em primeiro lugar, nossa decisão de prosseguir com a adoção foi puramente satisfazer meu desejo de ser mãe”, diz Heather.
Então, decididos a serem pais, e com vontade de adotar uma criança saudável, o casal foi a uma agência de adoção privada. Foi por acaso – ou intervenção divina – que 10 meses após o processo de adoção, Heather e Josh ouviram pela primeira vez sobre a menina que se tornaria sua primeira filha, Macyn.
“Ela não nos foi oferecida – ela tinha Síndrome de Down, um defeito congênito no coração e uma condição pulmonar – então, foi literalmente através de uma conversa passageira com nosso assistente social que ouvimos sobre ela”, diz Heather. “Porém, fomos viajar de férias para a Grécia, e todas as conversas entre eu e Josh se voltavam para ela”.
Heather diz que continuaram a encontrar motivos para não poderem adotar a Macyn, mas que “nenhum deles (seus problemas de saúde, suas necessidades especiais) eram boas razões para as pessoas que amavam Jesus”. “Então”, diz Heather, “nós não nos encontramos querendo dizer ‘sim’, mas sabíamos que ‘não’ não era a resposta, e nosso grande e final ‘sim’ era mais um sussurro ardente”.
“É pela graça de Deus”, diz Heather, “que nenhum dos problemas de saúde de Macyn importou para mim uma vez que eu me tornei sua mãe”. O processo de adoção de Macyn transformou o coração de Heather em “mais como o coração de Deus” e no momento de sua segunda adoção, Heather diz.
“Nós finalmente percebemos que Deus nos daria a criança que ele queria que tivéssemos de qualquer maneira, então por que lutar contra isso? Existem centenas de milhares de crianças que precisam de pais, e somos pais; essas duas partes do enigma se encaixam perfeitamente”. Heather e Josh agora têm três filhos por meio da adoção: Macyn, outra filha chamada Truly, a quem eles adotaram através do sistema de acolhimento, e um filho, August, que também tem Síndrome de Down.
Para muitos de nós, a perspectiva de criar uma criança com necessidades especiais ou uma criança do sistema de acolhimento adotivo pode ser desencorajador – até mesmo assustador – não importa nossas convicções pró-vida. Mas para Heather Avis e seu marido, seus três filhos são um reflexo de Cristo, a quem eles se sentem privilegiados por serem pais.
“Eu acredito que Deus colocou amorosamente um cromossomo extra em cada um dos meus filhos com Síndrome de Down”, diz Heather, “e há poucas pessoas hoje que experimentam a alegria de ter pessoas como elas em suas vidas. Eles abordam a vida com tanta coragem e bravura, e eles têm uma maneira de olhar para o mundo que eu teria perdido sem eles”. Heather acredita que ela e Josh estão verdadeiramente entre “os poucos sortudos” que veem um lado especial do rosto de Cristo que está tristemente desaparecendo em nosso mundo hoje, onde pelo menos 90% das crianças americanas com Síndrome de Down são abortadas, e onde essa percentagem é mais próxima de 100% em outros países.
O livro recentemente publicado pela Heather, The Lucky Few, narra a experiência do crescimento de sua família por meio da adoção, criando crianças com necessidades especiais e reconhecendo que o melhor para nossas vidas é o plano de Deus – mesmo que esses planos sejam difíceis e bagunçados. Os comentários na Amazon e GoodReads são extremamente positivos, e Heather acha que sua honestidade e franqueza podem ter algo a ver com isso. “Eu sou real e crua. Quem eu sou no livro é quem eu sou na vida real. E eu não adoço as coisas difíceis”, diz Heather.
O último ponto é particularmente verdadeiro. Para Heather e Josh – e certamente para todos que já receberam um filho adotivo em sua casa – a alegria da adoção não acontece sem a sua parte de lágrimas, e ela é incrivelmente honesta sobre isso.
“Mas”, diz Heather, “o melhor tipo de amor exige de todos nós, e isso requer desgosto e risco. Afinal, a adoção começa a partir de um laço rompido, e não há como contornar isso. Mas Deus não resgata coisas inteiras – Ele só pode resgatar coisas que estão rompidas”.
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