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Missão da OEA no Brasil detecta erros sem alterar resultado eleitoral

ELECTIONS IN SLOVENIA

TATJANA SPLICHAL | DRUŽINA

Agências de Notícias - publicado em 09/10/18

A missão da OEA, que voltará ao Brasil para o segundo turno, é integrada por 41 especialistas de 18 nacionalidades

A chefe da missão eleitoral da OEA, Laura Chinchilla, informou nesta segunda-feira (8) que houve problemas em algumas urnas eletrônicas nas eleições de domingo, que não alteraram os resultados.

As declarações de Chinchilla ocorrem depois que o candidato de extrema direita Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que erros encontrados nas urnas o impediram de vencer no primeiro turno, embora não tenha chegado a denunciar explicitamente uma fraude.

“Não encontramos nenhum dado verificável que suponha erros em uma escala tal que possam alterar o resultado eleitoral”, disse a chefe da missão, após apresentar em Brasília o relatório preliminar sobre o primeiro turno das eleições.

“Uma questão são os erros isolados e outra coisa são os erros que podem alterar o resultado eleitoral”, acrescentou a ex-presidente da Costa Rica.

Em seu relatório, a missão da OEA, convidada pela primeira vez a observar o processo eleitoral no Brasil, destacou o sucesso do dia de eleições de domingo, mas sustenta que em algumas seções “houve problemas com a identificação biométrica”, o que não impediu “exercer o direito ao voto”.

Bolsonaro obteve 46,03% dos votos contra 29,28% de Fernando Haddad, do Partido dos Trabalhadores (PT), que ficou com 29,28%.

Após a divulgação dos resultados, que o deixam em uma boa posição para o segundo turno, em 28 de outubro, o polêmico capitão reformado assegurou no Facebook que se não houver “problemas” nas urnas, “o nome do presidente da República” já estaria decidido.

A missão da OEA, que voltará ao Brasil para o segundo turno, é integrada por 41 especialistas de 18 nacionalidades, que analisaram 390 mesas de 230 centros de votação em treze dos 27 estados do país.

Em seu relatório, a missão expressou a “preocupação” pela crescente polarização do país e a “agressividade” da campanha, e lamentou a “constante” propagação de desinformação e notícias falsas.

(AFP)

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