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ONU pede à Venezuela investigação sobre morte de opositor

FERNANDO ALBÁN

Pro Teología

Agências de Notícias - publicado em 09/10/18

Albán, vereador do município Libertador de Caracas, fora detido na última sexta-feira

O Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU pediu nesta terça-feira uma “investigação transparente” sobre as circunstâncias da morte do vereador opositor venezuelano Fernando Albán, que, segundo autoridades da Venezuela, matou-se durante sua detenção.

“Fernando Albán se encontrava detido pelo Estado. O Estado tinha a obrigação de garantir sua segurança, sua integridade pessoal (…). Nós pedimos uma investigação transparente para esclarecer as circunstâncias de sua morte”, já que existem “informações contraditórias sobre o ocorrido”, declarou um porta-voz do Alto Comissariado, Ravina Shamdasani, em coletiva de imprensa em Genebra.

Segundo o procurador-geral venezuelano, Tarek William Saab, Albán, detido por um suposto ataque com drones explosivos contra o presidente Nicolás Maduro, ele se suicidou na segunda-feira na sede do serviço de inteligência.

O partido de Albán, Primero Justicia, denunciou que se tratou de um “assassinato”.

Albán, vereador do município Libertador de Caracas, foi detido na última sexta-feira acusado de participar da explosão de dois drones perto do local em que Maduro fazia um discurso em 4 de agosto, durante um desfile militar na capital.

Saab explicou por telefone à rede de televisão estatal VTV que Albán “solicitou ir ao banheiro e estando lá se lançou no vazio do décimo andar”.

O ministro do Interior e da Justiça, Néstor Reverol, afirmou que Fernando Albán se suicidou “no momento em que seria trasladado ao tribunal”.

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