Professor de filosofia destaca raciocínios inconsistentes, mas que chegam a ser usados até para justificar o infanticídioDavid Hershenov é professor de Filosofia na Universidade do Estado de Nova Iorque. É dele um importante artigo publicado originalmente em inglês em Public Discourse: Ethics, Law and the Common Good e, em sua tradução ao português, veiculado com permissão pelo site pró-vida Sempre Família.
Hershenov começa o texto descrevendo o ambiente pró-aborto que o rodeia:
“Há cerca de quinze anos, ensino os meus alunos a respeito da controvérsia em torno do aborto. A maioria deles defende o aborto. Eu discordo deles, mas o que mais me preocupa é a enorme fraqueza das razões que eles dão para justificar a sua posição. O seu raciocínio, se fosse seguido de forma consistente, justificaria facilmente até o infanticídio”.
Ele destaca, logo de cara, uma característica frequente da postura pró-aborto: o seu caráter de pré-conceito. De fato, muitos defensores do aborto, inclusive os mais “militantes”, apoiam a “causa” sem sequer terem estudado adequadamente o que está envolvido nesse ato de extermínio de uma vida:
“Meus alunos já definiram a sua posição antes mesmo de estudarem o lado pró-aborto do debate – nem falemos do lado pró-vida. Qualquer pessoa esperaria que eles tivessem refletido durante mais tempo e lido mais antes de matarem alguém”.
Em seguida, o professor elenca o que considera os dez piores “argumentos” pró-aborto, que, embora não sejam nem pretendem representar o que há de mais acadêmico no debate, são bastante “populares“.
1 – Supostos “direitos iguais” para transgredir a lei
2 – Os pró-vida “só se importam com quem ainda não nasceu”
3 – Os homens não podem ficar grávidos
4 – O peso da gestação e criação dos filhos não é distribuído igualmente
5 – A argumentação com motivação religiosa
6 – Os perigos do aborto clandestino
7 – Matar para evitar os ônus
8 – O bebê em gestação é “parte do corpo da gestante”
9 – A viabilidade do bebê
10 – A falta de horizonte de futuro
Obviamente, cada um desses dez argumentos, com a indicação das suas respectivas fragilidades lógicas, é abordado com breves e importantes considerações no texto do professor Hershenov. Para ler o seu artigo completo em português, acesse AQUI o site do Sempre Família.