A nona economia mundial e também a nona nação com mais desigualdades
Quinto país do mundo em superfície e população, o Brasil – a nona economia mundial e também a nona nação com mais desigualdades – decidirá no segundo turno de 28 de outubro seu novo presidente, entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad, depois de um mandato marcado pela recessão, um impeachment e um vendaval de denúncias de corrupção.
– SUPERFÍCIE: 8.514.876 km2
– SITUAÇÃO GEOGRÁFICA: 14.690 km de fronteiras terrestres (faz limite com todos os países sul-americanos, menos Chile e Equador) e 7.400 km de litoral no Atlântico Sul. A Floresta Amazônica ocupa metade do bioma (4,2 milhões de km2).
– POPULAÇÃO: 208,4 milhões de habitantes (2018). Destes, 51,8% são mulheres, 24,7% são menores de 18 anos, 15,5% têm 60 ou mais anos.
Brancos: 43,1% – Negros: 8,8% – Mestiços: 47,1% – 0,8% de indígenas e pessoas de origem asiática.
Cerca de 85% vive em áreas urbanas
– EXPECTATIVA DE VIDA: 76,2 anos (Homens: 72,7 – Mulheres: 79,8)
– CAPITAL: Brasília (3,1 milhões de habitantes). Outras principais cidades: São Paulo (capital econômica: 12,1 milhões), Rio de Janeiro (6,5 milhões)
(Dados: IBGE 2018)
– IDIOMA OFICIAL: Português
– RELIGIÃO: País com maior quantidade de católicos do mundo, apesar de queda no percentual de 73,6% em 2000 a 64,6% em 2010. Os cultos evangélicos progrediram de 15,4% a 22,2% no mesmo período.
– HISTÓRIA: Sob domínio português desde 1.500, monarquia independente em 1822 e República em 1889. A escravidão foi abolida em 1888. O regime militar durou de 1964 a 1985. Primeira eleição presidencial direta posterior ao regime militar em 1989. Treze anos de governo do PT, primeiro com Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) e depois com Dilma Rousseff, destituída em 2016 por manipulação das contas públicas.
– INSTITUIÇÕES POLÍTICAS: República Federativa, com 26 estados e um Distrito Federal (Brasília). Democracia presidencial. Presidente e vice-presidente eleitos por sufrágio universal, com mandato de quatro anos. Presidente: Michel Temer (MDB), inicialmente vice-presidente de Dilma.
– CORRUPÇÃO: 96º lugar (entre 180 países) no ranking de “percepção da corrupção” da Transparência Internacional. A Operação Lava Jato, lançada em 2014, revelou uma rede de subornos pagos pelas grandes empreiteiras a políticos de praticamente todos os partidos para ganhar licitações na Petrobras. Lula foi preso e paga desde abril de 2018 uma pena de 12 anos e um mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
– VIOLÊNCIA: 63.880 homicídios em 2017 (30,8 a cada 100.000 habitantes)
– ECONOMIA: Depois de um forte crescimento apoiado pelo altos preços das commodities agrícolas durante os anos Lula, o PIB começou a declinar, ao mesmo tempo em que o país mergulhava na crise política e em dois anos de recessão (-3,5% tanto em 2015 como em 2016). 2017: expansão do PIB de 1%. Previsão oficial para 2018: +1,6%.
Principais recursos: está entre os primeiros produtores e exportadores mundiais de café, cana de açúcar, laranja, etanol e minério de ferro. Também lidera exportações mundiais de carne bovina, carne de frango, açúcar e suco de laranja.
Outros setores: aviões comerciais e de executivos (Embraer), automóveis, eletrodomésticos, têxtil, turismo.
– PIB 2017 (preços correntes): 2,055 trilhões de dólares.
– PIB anual per capita 2017: 9.895 dólares, abaixo da média mundial (10.714 dólares).
– SALÁRIO MÍNIMO: 965 reais (303 dólares no câmbio de meados de setembro de 2018)
– DESEMPREGO: 12,1% em agosto de 2018. No total, 12,7 milhões de pessoas buscam trabalho.
– INFLAÇÃO: 2017: 2,94% – Previsão 2018: 4,28% (informe Focus do Banco Central)
– BALANÇA COMERCIAL 2017: Superávit recorde de 66,99 bilhões de dólares – Exportações: 217,739 bilhões de dólares (+17,55%) – Importações: US$ 150,749 bilhões (+9,57%).
– DÉFICIT DA CONTA CORRENTE (em % do PIB): 2017: 0,48% (9,805 bilhões de dólares)
– DÍVIDA PÚBLICA: Dezembro de 2016: 70% do PIB – Dezembro de 2017: 74% – Agosto de 2018: 77,3% do PIB
– RESERVAS DE DIVISAS: 381,393 bilhões de dólares (agosto 2018)
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) – Banco Central do Brasil (BCB) – Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) – Fundação Getúlio Vargas (FGV) – Fundo Monetário Internacional (FMI) – Banco Mundial – Fórum Brasileiro de Segurança Pública
(AFP)