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Missa em São Petersburgo lembra 425 sacerdotes mártires do comunismo

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Saint-Petersburg Theological Academy/Flickr

Reportagem local - publicado em 07/11/18

Assassinados entre 1918 e 1958 em campos de concentração, presídios ou no exílio por ordem de autoridades comunistas da União Soviética

Neste fim de semana, em São Petersburgo, na Rússia, foram recordados os 425 sacerdotes católicos de diversos ritos que foram assassinados entre 1918 e 1958, em campos de concentração, em presídios ou no exílio, por ordem de autoridades comunistas da extinta União Soviética. Entre os mártires havia 8 de origem armênia, 19 bielorrussos, 4 georgianos, 6 letões, 23 lituanos, 64 alemães, 277 poloneses, 16 russos, 1 eslovaco e 7 ucranianos.

Dentro de uma jornada de oração pela beatificação dos novos mártires católicos russos, a Eucaristia votiva do Preciosísimo Sangue de Cristo foi presidida pelo arcebispo católico de Moscou, dom Paolo Pezzi, FSCB, e concelebrada pelo núncio apostólico na Rússia, dom Celestino Migliore; pelo presidente da Conferência dos Bispos Católicos da Rússia, dom Klemens Pickel, bispo de Saratov; por dom Józef Werth, bispo de Novosibirsk; e por dom Ciril Klimowicz, bispo de Irkutsk.

Em representação do Vaticano, participaram o arcebispo de Minsk-Mogilev, na Bielorrússia, dom Tadeusz Kondrusiewicz, e o secretário adjunto da Congregação para o Clero, dom Jorge Carlos Wong.

Os sacerdotes martirizados foram recordados pelo pe. Krzysztof Pozarski, da paróquia de Santo Estanislau, em São Petersburgo. É ele o postulador do processo de beatificação dos mártires católicos russos do século XX.

No final da Missa foi lida a Ata de Martírio dos sacerdotes presos nas Ilhas Solovetsky, além de recitada uma oração com os nomes de todos os 425 sacerdotes mártires do regime comunista soviético.

A jornada de oração recordou também as palavras do Papa São João Paulo II em sua carta apostólica Tertio Millennio Adveniente:

“Em nosso século voltaram os mártires, com frequência desconhecidos, quase ‘militi ignoti’ (soldados desconhecidos) da grande causa de Deus. Na medida do possível, não devem perder-se na Igreja os seus testemunhos”.

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Com informações da Agência Informativa Católica Argentina (AICA)

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comunismoMártiresPadres
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