Aleteia logoAleteia logoAleteia
Quarta-feira 24 Abril |
Aleteia logo
Para Ela
separateurCreated with Sketch.

Como se tornar um efetivo “casal que divide a paternidade” após o divórcio

WEB3 MOM DAD SON HUG DIVORCE CO PARENT MARRIAGE PARENTING Shutterstock

Shutterstock

Marie de Ménibus - publicado em 25/11/18

Como enfrentar essa circunstância desafiadora perante os filhos

A crescente taxa de divórcio, a questão da custódia conjunta e o maior envolvimento dos pais na educação das crianças originaram uma nova compreensão da coparentalidade (co-parenting), que se refere à extensão na qual o pai e a mãe dividem a liderança e se apoiam nos seus papéis. Apesar da dor pela separação, os ex-cônjuges ainda estão ligados por um interesse comum: seus filhos.

O terapeuta familiar Capucine Couchet compartilha algumas informações sobre como os cônjuges separados ou divorciados podem dividir a liderança e se apoiarem nos seus papéis de pai e mãe mais efetivamente.

Por que a coparentalidade é importante?

É importante para você e seu ex concordarem sobre questões relacionadas ao bem-estar geral de seus filhos: cuidados, férias, saúde, escola, atividades extracurriculares. Ver que os dois pais estão de acordo é reconfortante para as crianças e lhes dá uma sensação de estrutura.

Como os ex-cônjuges podem dividir a liderança e se apoiarem nos seus papéis de pai e mãe mais efetivamente?

Goste ou não, o ex ainda é pai/mãe. Na maioria dos casos, ambos são legalmente responsáveis ​​por seus filhos. O desafio é evoluir para uma coparentalidade positiva e evitar conflitos. Isso significa que as crianças não devem ser usadas como apostas, mensageiras ou, pior, para chantagem. O outro parceiro não deve ser depreciado. Uma mãe que diz a seu filho que seu pai é incompetente está criticando involuntariamente seu filho, pois há uma parte do pai nele. A crítica cria um conflito de lealdade que prejudica a criança.

Os pais que procuram o meu consultório entendem intelectualmente que seus filhos vêm dos dois, mãe e pai, e carregam uma parte de cada pai dentro de si. Mas quando o ciúme, a tristeza ou a raiva assumem, essa compreensão lhes escapa. É importante se comunicar com o outro pai/mãe sem envolver a criança, e em um local neutro (em um café, por exemplo).

O que acontece quando a comunicação é impossível?

Para evitar discussões, use mensagens de texto ou e-mail para se comunicar com seu ex. No caso de conflito, é melhor consultar um terapeuta para resolver qualquer raiva, amargura ou problemas persistentes que possam bloquear a comunicação entre os pais e afetar as crianças. Os ex-parceiros que me consultam sobre situações relativas a seus filhos muitas vezes acabam falando sobre si mesmos e sua amargura. Enquanto a relação entre eles permanece volátil, será difícil para eles se tornarem uma equipe positiva de coparentalidade, então o primeiro passo é realmente buscar certo grau de aceitação e perdão.

Tags:
CasamentoDivórcioMaternidadePaternidade
Top 10
Ver mais
Boletim
Receba Aleteia todo dia