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EUA tem nova batalha orçamentária, e muro com México é principal impasse

TIJUANA

Pedro PARDO - AFP

Agências de Notícias - publicado em 17/12/18

O presidente está determinado a conseguir incluir no orçamento a construção do muro

Os legisladores americanos correm contra o tempo nesta semana para evitar o fechamento parcial do governo federal – num contexto de tensão entre os democratas e o presidente Donald Trump, que quer a todo custo 5 bilhões de dólares para construir um muro na fronteira com o México.

O prazo para chegar a um acordo é 21 de dezembro à meia-noite. A partir desta segunda, democratas e republicanos têm menos de cinco dias para alcançar um acordo.

Mas cada campo parece aferrado a sua posição, o que reforça a ameaça de uma paralisia orçamentária, o temido “shutdown”.

Essa palavra que designa um bloqueio administrativo é uma situação que se repete nos sucessivos ciclos eleitorais, durante os quais o tema do orçamento sempre é objeto de árduas negociações.

Mas desta vez, a marcha de manobra de Trump será reduzida a partir de janeiro, quando a nova legislatura começar.

Os democratas retomarão o controle da Câmara dos Deputados, após a vitória nas eleições de 6 de novembro, embora os republicanos continuem a controlar o Senado.

O presidente está determinado a conseguir incluir no orçamento a construção do muro na fronteira com o México, mas os democratas não pretendem ceder nesta questão.

A janela de tempo para as negociações é limitada: os senadores voltam a Washington nesta segunda, mas os deputados só na quarta-feira, quando faltarão apenas dois dias para o prazo final.

Ao contrário de outras paralisações orçamentárias anteriores, o congelamento de fundos perto do Natal teria um escopo limitado, uma vez que o Congresso já aprovou financiamento para 75% dos poderes executivos.

No entanto, os efeitos são difíceis de prever, uma vez que este distúrbio afetará departamentos como o de Segurança Interna, o de Justiça, o de Habitação e até mesmo o Departamento de Estado – deixando milhares de funcionários em licença sem pagamento.

(AFP)

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