Em meio ao estresse e ao caos da mudança, minha família experimentou uma poderosa lembrança da alegria de Cristo
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Estamos no meio de nos mudar para uma nova casa. Na pior época possível do ano, naturalmente.
Não é longe de onde moramos agora, mas arrumar as malas e mover um lar cheia de móveis, utensílios de cozinha, livros, roupas e brinquedos é um esforço demorado e estressante, não importa o quão longe a distância. Durante as últimas semanas, estivemos limpando e empacotando, com o objetivo de nos mudarmos completamente até o Natal.
Claro, não colocamos uma árvore, nem o presépio, nem nenhuma decoração natalina. Não fazia sentido fazer isso antes de estarmos em nossa nova casa. A falta da decoração natalina em nossa casa manteve efetivamente o espírito da temporada longe de nossa família. Vemos as luzes de nossos vizinhos, suas árvores brilhando nas janelas e os alegres papais noéis nos gramados da frente, mas não sentimos isso, porque ainda não é real para nós em casa.
Na semana passada, quando dirigimos para um jogo de futebol noturno, meu filho de 6 anos olhou as luzes de Natal com o rosto pressionado contra a janela do carro. Depois de alguns minutos, ele suspirou e disse: “Mãe, será que será Natal para nós?”.
A simplicidade de sua pergunta quebrou meu coração. Não é apenas a decoração que estamos perdendo, é a alegria da temporada. Essa alegria foi colocada de lado no tumulto das embalagens, se perdendo no caos e no estresse. Mas não importa o quão estressante e caótica seja a vida, esta deve ser uma época de alegria para nossa família – devemos ser capazes de nos alegrar mesmo na espera, porque sabemos o que está por vir.
No dia seguinte, eu saí e comprei um elfo de prateleira – uma coisa que eu jurei que nunca possuiria! – e alguns chinelos de Natal com sininhos nos dedos dos pés. Antes de as crianças chegarem da escola eu peguei nossos exemplares de adorados livros de Natal e os coloquei na minha mesa de cabeceira.
Naquela noite, antes de dormir, coloquei meus chinelos e li as histórias de Natal para meus filhos. Eles ficaram encantados com os sininhos nos meus pés e consolados pelas histórias familiares, e seus olhos começaram a brilhar com pequenas faíscas de alegria. Quando eles acordaram, encontraram o elfo na ilha da cozinha, essas faíscas se tornaram verdadeiras chamas.
“Um elfo na prateleira!”, meu filho de 6 anos disse alegremente.
“O Natal está chegando para nós, embora ainda não tenhamos acabado, mamãe!”, meu filho de 8 anos disse contente.
Fiquei impressionado com a verdade nessa declaração. O Natal está chegando para nós, mesmo que não estejamos prontos… ele virá este ano parecido como aconteceu no primeiro Natal, em meio ao estresse e ao caos e uma jornada longa e cansativa. E para um bebê tão pequeno, Ele trouxe ao mundo a alegria e a misericórdia imerecidas e necessárias.
Eram coisas tão pequenas que eu dei para os meus filhos, mas isso nos trouxe toda a alegria. Nós conversamos naquela noite sobre como o Natal veio em um pequeno bebê depois de uma longa, longa espera, e como aquele bebê transformou o mundo e nos deu esperança e alegria por todo o tempo. E pela primeira vez compreendi a importância do período de espera do Advento. Eu acho que meus filhos vão experimentar o poder do Natal vindo depois da longa espera do Advento de uma maneira nova este ano também.
Sou muito grata por não estarmos prontos este ano e por termos experimentado o dom de saber que o Natal está chegando para nós de qualquer maneira. Eu rezo para que seja uma bênção que nunca esqueceremos ou tomaremos como garantida. E eu rezo para que nós encontremos uma maneira de viver o Advento mais completamente no próximo ano… de preferência sem uma mudança com uma semana antes do Natal.