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De Dilma a Bolsonaro, a cronologia de um Brasil conturbado

BOLSONARO

Fernando Frazão-Agência Brasil-CC

Agências de Notícias - publicado em 27/12/18

Bolsonaro foi eleito presidente com 55% dos votos

Jair Bolsonaro receberá, em 1º de janeiro, a faixa presidencial das mãos de Michel Temer, que assumiu a Presidência após o impeachment de Dilma Rousseff, e teve um mandato marcado por denúncias de corrupção e crises econômica e de segurança pública, com altos índices de violência.

2015

– 1º de janeiro: a presidente Dilma Rousseff, do PT, inicia seu segundo mandato, tendo como vice Michel Temer, do então PMDB (atual MDB, centro-direita).

– 15 de março: registrados os primeiros protestos maciços contra o governo e em defesa da operação ‘Lava Jato’, sobre um esquema de corrupção montado na Petrobras.

– 5 de novembro: o rompimento de uma barragem da mineradora Samarco em Mariana (Minas Gerais) deixa 18 mortos e provoca o maior desastre ambiental da história do Brasil.

– 2 de dezembro: a Câmara dos Deputados aceita examinar um pedido de impeachment de Dilma por manipulação das contas públicas.

2016

– 13 de março: Novos protestos contra o governo.

– 12 de maio: Dilma é afastada do cargo e Temer assume a Presidência interinamente, após o Congresso aprovar a abertura de processo contra a presidente. Sua destituição porá fim a 13 anos do PT no poder.

– 5 a 21 de agosto: Jogos Olímpicos do Rio.

– 31 de agosto: O Senado vota o impeachment definitivo de Dilma.

– 2 e 30 de outubro: o PT perde 60% de suas prefeituras nas eleições municipais, inclusive em São Paulo.

– 19 de outubro: o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, que teve papel determinante no impeachment de Dilma, é preso em função da operação ‘Lava Jato’. É condenado a quase 40 anos de prisão.

– 17 de novembro: o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, é preso no âmbito da ‘Lava Jato’. Ele será condenado a cem anos de prisão.

– 29 de novembro: a aeronave da companhia boliviana LaMia, que levava a equipe da Chapecoense, cai ao se aproximar do aeroporto José María Cordoba, em Medellín. Setenta e uma pessoas morreram e seis sobreviveram.

– 13 de dezembro: o Senado aprova o congelamento dos gastos públicos por 20 anos, a primeira medida de austeridade do governo Temer.

2017

– Janeiro: uma guerra entre facções do crime organizado nos presídios do País deixam mais de 140 mortos.

– 30 de janeiro: é preso Eike Batista, que chegou a ser o homem mais rico do Brasil, por pagamento de propinas a autoridades do Rio. Ele será condenado a 30 anos de prisão.

– 14 de março: o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pede 83 investigações contra políticos com foro privilegiado, com base nas delações de 77 ex-executivos da empreiteira Odebrecht.

– 17 de maio: o jornal O Globo divulga um áudio do diretor da gigante do setor agroalimentar JBS, Joesley Batista, em que o presidente Temer parece avalizar um pagamento de propinas.

– 26 de junho: O procurador Janot denuncia a Temer por corrupção passiva. É a primeira vez que um presidente interino é denunciado por um crime comum. Em 14 de setembro, ele será denunciado novamente como o suposto chefe de uma “organização criminosa”. A Câmara dos Deputados negará as solicitações do STF para investigar.

– 12 de julho: O juiz Sergio Moro, da Lava Jato, condena o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a 9 anos e meio de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O ex-chefe de Estado pode apelar em liberdade.

2018

– 24 de janeiro: o TRF4, de Porto Alegre, confirma a sentença de Lula e a aumenta para 12 anos e um mês de prisão.

– 16 de fevereiro: Temer decreta a intervenção militar da área de segurança do Estado do Rio de Janeiro, dominada pela violência.

– 1º de março: O IBGE anuncia que o PIB brasileiro cresceu 1% em 2017, após dois anos de recessão.

– 14 de março: A vereadora do PSOL do Rio Marielle Franco, crítica da violência policial nas favelas, é executada a tiros junto com seu motorista, Anderson Gomes.

– 7 de abril: Depois de receber ordem de prisão da PF e passar dois dias entrincheirado no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, em São Paulo, Lula se entrega e começa a pagar em Curitiba sua sentença de 12 anos e um mês de prisão.

– 21 a 31 de maio: uma greve dos caminhoneiros contra o aumento do diesel paralisa o país.

– 10 de junho: Com uma aprovação de 3% (Datafolha), Temer bate seus próprios recordes de impopularidade.

– 2 de setembro: Um incêndio destrói o Museu Nacional do Rio de Janeiro, o maior de história natural e antropológico da América Latina.

– 1º de setembro: O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) invalida a candidatura de Lula, que liderava as pesquisas para eleições de 7 de outubro.

– 6 de setembro: O candidato de extrema direita Jair Bolsonaro (PSL), líder das intenções de voto na ausência de Lula, é esfaqueado durante um comício em Minas Gerais.

– 11 de setembro: O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad substitui Lula como candidato do PT.

– 29 de setembro: Centenas de milhares de mulheres se manifestam na maioria dos estados brasileiros contra Bolsonaro, ao grito de “Ele Não”.

– 7 de outubro: primeiro turno das presidenciais: Bolsonaro (46%) e Haddad (29%) disputarão o segundo turno.

– 28 de outubro: Bolsonaro é eleito presidente, com 55% dos votos, contra 45% para Haddad.

(AFP)

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