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Conheça as grandes datas do euro desde sua criação

PIENIĄDZE W DŁONIACH

Christian Dubovan/Unsplash | CC0

Agências de Notícias - publicado em 30/12/18

Em 1º de janeiro de 1999, o euro se converte na moeda oficial de 11 países dos 15 que formavam a União Europeia

Estas são as grandes datas do euro, criado há 20 anos, como divisa escritural em primeiro lugar, até a chegada das moedas físicas e das cédulas, em 2002.

– Taxa de conversão –

Em 31 de dezembro de 1998, véspera do lançamento do euro, previsto pelo Tratado de Maastricht, foram anunciadas em Bruxelas as taxas de conversão definitivas: 166,386 pesetas; 1,95583 marcos; 6,55957 francos e 1.936,27 liras por um euro.

Dezenas de milhares de pessoas se mobilizaram em bancos e bolsas europeias para que tudo estivesse operando na reabertura dos mercados, em 4 de janeiro, assim como nas lojas, marcar os preços em ambas as divisas.

– Moeda oficial –

Em 1º de janeiro de 1999, o euro se converte na moeda oficial de 11 países dos 15 que formavam a União Europeia: Finlândia, Alemanha, França, Itália, Espanha, Holanda, Bélgica, Luxemburgo, Áustria, Portugal e Irlanda (291 milhões de habitantes no total).

Pode ser usada para operações bancárias imateriais, pagamentos por cheque, cheques de viagem ou cartões de banco.

O euro, que começou com uma cotação de 1,1789 dólar, estreou nas principais praças financeiras em 4 de janeiro. Mas no dia 27 daquele mês caiu, ficando abaixo de um dólar, e, no final de outubro, atingiu o seu valor mínimo histórico (0,8230 dólar).

Em 1º de janeiro de 2001, a Grécia se incorpora à zona do euro.

– Moedas e cédulas –

Em 1º de janeiro de 2002, o euro se converte em “um pequeno pedaço da Europa nas nossas mãos”, segundo o presidente da Comissão Europeia, Romano Prodi.

Foram introduzidas cerca de 15 bilhões de cédulas e mais de 50 bilhões de moedas, gerando transtornos no dia a dia de 304 milhões de europeus. Enquanto tentavam se acostumar, muitos usaram as calculadoras para converter e comprovar as quantias.

As cédulas, com imagens de pontes e janelas, não levam nenhum símbolo nacional, ao contrário das moedas, com a efígie do rei ou de Cervantes cunhadas na Espanha ou a de Mozart na Áustria.

Começa um período de dupla circulação, com a retirada progressiva das divisas nacionais até 1º de março de 2002.

Em 15 de julho, o euro recupera a paridade com o dólar.

– Novos países –

Em 2002, a Suécia decide não integrar a zona do euro, como haviam feito antes Dinamarca e Reino Unido.

Novos membros da UE escolhem se unir: Eslovênia (2007), Chipre e Malta (2008), Eslováquia (2009), Estônia (2011), Letônia (2014) e Lituânia (2015).

– Crise da dívida –

Em 15 de julho de 2008, o euro dispara a 1,6038 dólar, seu máximo histórico, frente a um dólar afundado pela crise das “subprime”. Em novembro, a zona do euro entra em uma recessão que dura um ano.

Em 2010, a UE enfrenta a crise da dívida. Em maio, a zona do euro e o FMI resgatam a Grécia com 110 bilhões de euros de ajudas, em contrapartida a um severo plano de austeridade. Em junho, o euro fica abaixo de 1,20 dólar.

Em novembro, a Irlanda, cujos bancos estão angustiados pelas dívidas, obtém um plano de salvamento de 85 bilhões de euros.

Em 2011, Portugal obtém uma ajuda de 78 bilhões de euros.

– Draghi salva o euro –

Em 25 de julho de 2012, a taxa de juros espanhola em longo prazo dispara e fica acima de 7,6%, o que faz temer que a zona do euro exploda. No dia 26, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, declara que a instituição está “disposta a fazer todo o necessário para preservar o euro”, tranquilizando os mercados.

Em agosto, o BCE compra por 22 bilhões de euros bônus europeus em uma semana para apoiar Itália e Espanha.

Em outubro, o Eurogrupo aceita eliminar parte da dívida grega, uma medida combinada com novos empréstimos.

– Volatilidade, ‘Grexit’ evitado –

Em maio de 2014, a moeda comum europeia fica próxima a 1,40 dólar, um “euro forte” que lastra as exportações. Dez meses depois, se aproxima de 1,05 dólar, uma queda principalmente ligada às compras de ativos pelo BCE para apoiar a economia.

Em julho de 2015, encerram um terceiro programa de ajudas para a Grécia a fim de evitar in extremis um “Grexit”, ou a saída do país da união monetária.

– Fim das cédulas ‘Bin Laden’ –

Em 2016, o BCE decidiu suspender até o final de 2018 a produção de cédulas de 500 euros, apelidadas de “Bin Laden” e acusadas de fazer o jogo dos traficantes: um milhão de euros em notas de 500 euros pesa apenas 2,2 kg . Em 2013, o BCE começou a emitir novas cédulas para substituir as de 2002.

(AFP)

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