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D. Luciano Capelli, o “bispo voador”

GIZO
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ACI Digital - Reportagem local - publicado em 08/01/19
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Com um ultraleve que ele mesmo pilota, o bispo visita hospitais, escolas e comunidades carentes para entregar remédios e comidaDom Luciano Capelli, Bispo de Gizo, nas Ilhas Salomão, situadas na Oceania, é conhecido como o “Bispo Voador”.

Este bispo salesiano visita as populações carentes de sua diocese graças a um ultraleve no qual leva comida e remédios.

Dom Capelli foi missionário nas Filipinas por 35 anos. Ele chegou à Diocese de Gizo em outubro de 2007, depois de um terremoto que destruiu muitas igrejas e casas.

“Minha primeira tarefa foi incentivar as pessoas a reconstruir a Catedral, as sete paróquias e as 12 escolas”, explicou em uma entrevista ao portal Missioni Don Bosco.

A Diocese de Gizo é composta por cerca de 40 ilhas com uma população total de 120 mil habitantes, dos quais 15% são católicos, ou seja, cerca de 15 mil.

gizo diocese

Com a aeronave, que ele mesmo pilota desde 2011, visita hospitais, escolas e comunidades onde entrega remédios e produtos essenciais.

Em uma entrevista concedida à agência Askanews, Dom Capelli explicou que ele é bispo desde 2007, “portanto, há mais de 10 anos, mas faz somente 6 que comecei a voar”. O Bispo conta que pilota seu ultraleve “com grande satisfação, porque me ajuda a preencher o vazio que há entre as pessoas”.

O prelado assegurou que o principal problema na Diocese é o isolamento e explicou que isso é resolvido “com uma presença”.

“A presença só é possível quando há um meio que te leve”. Graças à pequena aeronave, ele pode visitar cada lugar de missão de três a cinco vezes por ano, enquanto sem este meio, deveria usar uma barca perigosa e muito mais cara, indicou.

Em outubro de 2018, Dom Capelli assumiu um novo desafio em seu serviço episcopal. Decidiu enviar um dos seus dois sacerdotes diocesanos para se formar na Itália.

Em declarações à Missio Itália, o prelado disse que “é um grande sacrifício, privar-nos de 50% do clero! Mas confio que o Senhor fará florescer novas vocações e novos chegarão para uma evangelização eficaz e corajosa”.

“Nestes anos, estamos trabalhando duro com os jovens e as novas gerações para treinar catequistas e líderes nas comunidades. Eu não tenho medo!”.

No entanto, disse, a ausência de um de seus sacerdotes “será sentida, mas isso também nos ajudará a cultivar nossas comunidades; e essa abertura generosa nos encorajará a sermos ainda mais ousados ​​”.

(ACI Digital)

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