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Você se preocupa demais com o futuro? Mude isso

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Cecilia Pigg - publicado em 24/01/19

Quando você fica mergulhado em pensamentos paralisantes, o medo avança

Você já se perguntou como a sua vida vai acabar?

Muitas vezes eu me preocupo obsessivamente com isso. Estou fazendo as coisas certas agora para estar onde eu preciso estar quando estiver velho? Onde eu quero estar quando estiver velho? Estou trabalhando no emprego certo? Estou trabalhando o suficiente? Estou sendo social o suficiente? E se eu ficar doente? E se o carro quebrar e eu não puder pagar minhas contas? E se eu não puder mais morar aqui? E se eu perder meu emprego? Qual é o meu plano?

Ok, então meus medos ficaram progressivamente mais sombrios, mas o que eu posso dizer? Eu me preocupo muito! Eu tento fingir que sou otimista, mas no fundo, eu suponho que tudo vai dar errado a cada passo.

Todas as minhas preocupações habituais sobre o que estou fazendo com a minha vida crescem no início do ano. Sentei-me e peguei um livro que um novo amigo me dera com algumas reflexões, apropriadamente chamado de Meditações sobre a arte de esperarEu olhei para um capítulo e comecei a ler, e eis que era sobre se preocupar. Ah! Foi tão bom.

Em vez de pensar e se preocupar com todas as coisas ruins que poderiam acontecer no futuro, ou constantemente adivinhar nossas decisões, o autor escreve que devemos nos perguntar sobre todas as coisas boas que acontecerão. Que pessoas você conhecerá para enriquecer sua vida? Que novas experiências você terá? O que lhe trará alegria e risos este ano? Que beleza você verá? Coisas ruins sempre podem acontecer, mas antecipá-las significa apenas que você as vive duas vezes.

Isso realmente me fez parar e perceber o quanto de medo eu estava vivendo. Será que eu vou passar por dificuldades e dor na minha vida? Sim, claro. Vou tomar uma decisão imprudente que afetará negativamente o meu futuro? Provavelmente. Mas se eu gasto minha energia imaginando cada cenário ruim que pode acontecer e como isso vai acontecer, eu não estou usando bem minha energia e tempo.

Desde que li aquele capítulo do livro, quando estou tentado a mergulhar nos assombrosos pretextos, tento pensar positivo. O que vai dar certo este ano? Quais serão minhas lembranças favoritas? E porque eu não quero definir expectativas malucas, então me concentro no que foi bem no ano passado. Eu penso sobre as melhores partes do velho ano, e como sou grato pelas pequenas e grandes coisas que aconteceram.

E quando eu me pergunto se meu futuro vai ficar bem, com toda a minha vida pela frente, percebo que minhas preocupações são superficiais. Com quem estou comparando a minha vida? De quem é a vida que estou usando como medida de sucesso?

Minha vida é uma boa vida agora. Se eu viver bem hoje, amando e servindo as pessoas que encontro, será um dia bem vivido. E se for nisso que eu me concentrar todos os dias? Pelo menos vou ter amado até o final da minha vida, aconteça o que acontecer.

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