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Desenganado há 7 anos, paralítico e cego, ele foi à JMJ: “Ninguém explica, só Deus”

juan pablo barón
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Reportagem local - ACI Digital - publicado em 28/01/19
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Paralítico desde os 10 meses, cego desde os 6 anos, desenganado aos 11: hoje com 17, ele foi à JMJ de cadeira de rodas para testemunhar: “Só acredito em Deus plenamente e estou vivo graças à comunhão diária”Presente na JMJ 2019 no Panamá sem se render aos obstáculos de estar numa cadeira de rodas e de ser cego dos dois olhos, o jovem colombiano Juan Pablo Barón Rivera, de 17 anos, resume assim a sua história em uma entrevista extraordinária ao grupo católico de mídia ACI:

“Aos 10 meses eu fiquei paralítico; aos 5 e 6 anos, fiquei cego dos dois olhos. Quando eu tinha 11 anos, os médicos me desenganaram e disseram que viveria apenas até os 14 anos. Daquele momento em diante eu não voltei mais ao médico. Não tenho nada contra eles, mas faz 7 anos que não volto. Hoje tenho 17 anos e só acredito em Deus plenamente, vou à Missa diária, recebo a Eucaristia e hoje me sinto completamente normal. Consegui me mexer e estou vivo. Isso ninguém explica, só Deus”.

O testemunho espontâneo e profundamente convicto de Juan Pablo vai além:

“A minha única missão no mundo é mostrar que eu estou vivo graças à comunhão diária. Vou todos os dias à Missa e este é o meu ensinamento para todos os jovens. E o meu grande sonho sempre será falar com o Papa Francisco. Foi para isso que eu vim ao Panamá”.

O jovem sofre de mucopolissacaridose, uma doença rara que provoca anomalias físicas severas. A doença, porém, não o impede de participar ativamente da paróquia Cristo Ressuscitado, em Cundinamarca, a cerca de 30 minutos de Bogotá, capital da Colômbia. Juan Pablo viajou ao Panamá com seu melhor amigo e com sua mãe, María del Carmen Rivera Torres, especialmente para a Jornada Mundial da Juventude – e, mais especialmente ainda, para ver o Papa.

O jovem declarou que pediria ao Papa Francisco para falar sempre “da importância da comunhão diária“. Ele também gostaria de dizer ao Papa que os sacerdotes que cometeram graves pecados são dignos de misericórdia e que, por meio da oração, podem ser ajudados a se tornarem “puros novamente“.

A mãe, María del Carmen, também participou da entrevista à ACI:

“Meu filho sempre carrega uma mensagem de mudança para as pessoas, repleto do amor de Deus. Nós o instruímos muito na fé desde pequeno, mas em vez de nós ensinarmos a ele, é ele quem nos ensina todos os dias com o testemunho: que não existem barreiras, que podemos tudo e que, de mãos dadas com nosso Senhor, podemos chegar longe”.

A conversa com Juan Pablo e sua mãe María del Carmen foi registrada pelo jornalista peruano Diego López Marina, da Aciprensa (agência do grupo ACI em espanhol), e divulgada também em seu Twitter:

Um testemunho simplesmente arrepiante!

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A partir de matéria da ACI Digital

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