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Entenda cada uma das bem-aventuranças

Sermão de Jesus: sua doutrina é recopilada no Catecismo da Igreja Católica

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Opus Dei - publicado em 31/01/19

As bem-aventuranças do Sermão da Montanha são o centro da pregação de Jesus

Como recorda o Catecismo da Igreja Católica, as Bem-aventuranças do Sermão da Montanha são o centro da pregação de Jesus, e nelas Deus chama-nos à sua própria bem-aventurança.

A pregação de São Josemaría Escrivá, que bebe diretamente das páginas do Evangelho, detém-se com frequência nas bem-aventuranças, propondo-as como ideal acessível a todos. São um ideal realizável – recorda – não uma utopia; constituem um programa apaixonante de vida que todos podemos levar a cabo na nossa existência, lutando cada dia com propósitos concretos de conversão e melhoramento.

Bem aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus.

«Se tu desejas alcançar este espírito, aconselho-te a ser parco contigo mesmo e muito generoso com os outros. Evita os gastos supérfluos por luxo, por veleidade, por vaidade, por comodismo…; não cries necessidades. Numa palavra, aprende com São Paulo a viver na pobreza e a viver na abundância, a ter fartura e a passar fome, a possuir de mais e a sofrer por necessidade: tudo posso nAquele que me conforta. E, como o Apóstolo, também assim sairemos vencedores da peleja espiritual, se mantivermos o coração desprendido, livre de liames.»

(Amigos de Deus, n. 123)

Bem aventurados os que choram, porque serão consolados.

«Experimentas uma alegria interior e uma paz que não trocarias por nada. Deus está aqui: não há coisa melhor do que contar-Lhe as penas, para que deixem de ser penas.»

(Forja, n. 54)

Bem aventurados os mansos, porque eles possuirão a terra.

«Fez-me pensar a frase dura, mas exata, daquele homem de Deus, ao contemplar a arrogância daquela criatura; “Veste-se com a mesma pele do diabo, a soberba”. E senti na alma, por contraste, o desejo sincero de me revestir da virtude que Jesus Cristo pregou “quia mitis sum et humilis corde” -; e que atraiu o olhar da Trindade Santíssima sobre a sua Mãe e nossa Mãe: a humildade, o saber-nos e sentir-nos nada.»

(Sulco, n. 726)

Bem aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.

«Gravemo-lo bem na nossa alma, para que se note na conduta: primeiro, justiça para com Deus. Esta é a pedra de toque da verdadeira fome e sede de justiça, que a distingue da gritaria dos invejosos, dos ressentidos, dos egoístas e cobiçosos… Porque a mais terrível e ingrata das injustiças é a de quem nega ao nosso Criador e Redentor o reconhecimento dos bens abundantes e inefáveis que Ele nos concede. Vós, se de verdade vos esforçais por ser justos, tereis de considerar frequentemente a vossa dependência de Deus – porque, que tens tu que não hajas recebido? -, para vos encherdes de agradecimento e de desejos de corresponder a um Pai que nos ama até a loucura.»

(Amigos de Deus, n.167)

Bem aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia.

«Jesus Cristo resume e compendia toda a história da misericórdia divina: Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. E em outra ocasião: Sede misericordiosos, como vosso Pai celestial é misericordioso. Ficaram também muito gravadas em nós, entre tantas outras cenas do Evangelho, a clemência com a mulher adúltera, as parábolas do filho pródigo, da ovelha perdida e do devedor perdoado, a ressurreição do filho da viúva de Naim (Lc 7, 11-17) (…). Que segurança nos deve produzir a comiseração do Senhor!»

(É Cristo que passa, n. 7)

Bem aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus.

«Por vocação divina, uns terão que viver essa pureza no matrimônio; outros, renunciando aos amores humanos, para corresponderem única e apaixonadamente ao amor de Deus. Mas nem uns nem outros escravos da sensualidade, porém senhores do seu corpo e do seu coração, para poderem dá-los sacrificadamente aos outros. (…)

A santa pureza não é a única nem a principal virtude cristã: é, entretanto, indispensável para perseverarmos no esforço diário da nossa santificação; e sem ela não é possível qualquer dedicação ao apostolado. A pureza é conseqüência do amor com que entregamos ao Senhor a alma e o corpo, as potências e os sentidos. Não é negação, é afirmação jubilosa.»

(É Cristo que passa, n. 5)

Bem aventurados os pacíficos, porque eles serão chamados filhos de Deus.

«Tarefa do cristão: afogar o mal em abundância de bem. Não se trata de campanhas negativas, nem de ser anti-nada. Pelo contrário: viver de afirmação, cheios de otimismo, com juventude, alegria e paz; ver com compreensão a todos: os que seguem a Cristo e os que O abandonam ou não O conhecem. – Mas compreensão não significa abstencionismo nem indiferença, mas atividade.»

(Sulco, n. 864)

Bem aventurados os perseguidos por amor da justiça, porque deles é o Reino dos Céus.

«O desprezo e a perseguição são benditas provas de predileção divina, mas não há prova e sinal de predileção mais belo do que este: passar oculto.»

(Caminho, n. 959)

Bem aventurados sois, quando, por minha causa, vos injuriarem e perseguirem e disserem, falsamente, contra vós toda a espécie de mal. Alegrai-vos e exultai, porque será grande nos Céus a vossa recompensa.

«Ante as acusações que consideramos injustas, examinemos a nossa conduta, diante de Deus, “cum gaudio et pace” – com alegre serenidade -, e retifiquemos o nosso proceder, mesmo que se trate de coisas sem mal nenhum, se a caridade assim no-lo aconselha.

– Lutemos por ser santos, cada dia mais; e depois, “que falem”, sempre que a esses falatórios se possa aplicar aquela bem-aventurança: “Beati estis cum… dixerint omne malum adversus vos mentientes propter me” – bem-aventurados sereis quando vos caluniarem por minha causa.»

(Forja, n. 795. Via Opus Dei)

Tags:
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