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A única técnica de gerenciamento de tempo de que você precisa

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Arnel Hasanovic | Unsplash

Calah Alexander - publicado em 01/02/19

Em vez de cronogramas e estratégias, tem mais a ver com enfrentar as tarefas grandes

No último feriado, finalmente terminei um áudio-livro. Eu tenho escutado livros por quase 2 anos, e nunca havia terminado um. Como leitora durante toda a vida, ouvir livros é uma transição difícil para mim – eu não processo bem informações quando ouço em vez de lê-las, e a duração da minha atenção é significativamente menor quando não estou lendo ativamente.

Mas, entre o trabalho e levar as crianças para vários esportes e atividades, não tenho muito tempo para ler mais. O que eu tenho é muito tempo presa atrás do volante. Então, eu tenho tentado tirar o máximo proveito disso, experimentando vários áudio-livros e podcasts.

Nada me prendeu até me deparar com Essentialism: The Disciplined Pursuit of Doing Less, de Greg McKeown.Eu devorei o livro. Era como água fresca em um dia de verão sufocante. Eu não percebi o quão desesperada eu estava por alguém que me explicasse que era bom fazer menos, mas melhor.

Todas essas técnicas de gerenciamento de tempo e dicas e truques de que estamos constantemente inundados são igualmente exaustivas, porque apontam para uma verdade inevitável: estamos muito ocupados.

Parte disso é o ritmo da vida moderna e a constante conectividade tornada onipresente pelos smartphones e a Internet. Mas outra parte é essa característica de trabalho que parece que internalizamos em um grau alarmante – a crença de que o trabalho árduo é o mesmo que o trabalho constante.

Eles não são os mesmos. O trabalho constante é geralmente um trabalho disperso e ineficaz – algo que aprendi da maneira mais difícil no ano passado. Passei tanto tempo tentando fazer tudo em todas as áreas da minha vida que acabei esgotada. Pior ainda, cheguei à conclusão esmagadora de que, ao tentar fazer demais, negligenciara as coisas vitais da minha vida – minha fé e meus filhos.

Agora tenho tentado algo diferente. Em vez de me exaurir com horários detalhados e trabalho constante, começo todos os dias com uma pergunta, que é mais uma prece: o que eu preciso fazer que me permita cuidar de mim mesma para que eu possa cuidar dos meus filhos?

Normalmente, esse é o trabalho que precisa ser concluído. Eu o faço primeiro. Faço tudo o que precisa ser feito para que eu possa me concentrar totalmente em meus filhos quando eles chegam em casa da escola. Às vezes eu não termino tudo, mas sabe de uma coisa? Se eu não terminar algo que pareça urgente antes de dormir, eu simplesmente não terminarei.

De forma surpreendente, tenho descoberto que todas essas coisas “urgentes” não são tão urgentes, afinal. Eu posso fazer muito menos do que acho que preciso, e isso não significa que estou me esquivando de minhas responsabilidades. Significa apenas que estou priorizando onde passo meu tempo.

Foi uma mudança incrível para mim. Eu não estou exausta e frenética o tempo todo, eu sei o que está acontecendo com meus filhos acadêmica e socialmente, estou descansada e com mais energia, e eu não me sinto perdida na correria da vida. O tempo que eu gasto no trabalho é de uma qualidade muito maior, porque posso me concentrar sem me distrair. Eu posso estar trabalhando até menos tempo, mas estou trabalhando muito melhor.

Mais do que tudo, porém, encontrei uma sensação de paz e equilíbrio entre essa oração no início do meu dia e as orações noturnas no final do dia. Elas são como parâmetros que me dão direção e conexão com Deus, algo que havia perdido em meio às ocupações do passado. Então, se você está se sentindo sobrecarregada, estressada e constantemente ocupada, lembre-se de enfrentar as coisas grandes primeiro.

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