“Cuidar da vida é necessariamente cuidá-la durante toda a vida e até o seu fim”Neste último sábado, 2 de fevereiro, ao receber o Movimento pela Vida numa audiência no Vaticano em pleno dia de Nossa Senhora da Luz, o Papa Francisco voltou a afirmar claramente que o aborto é um assassinato e não tem absolutamente nada de “direito humano”:
“Apagar voluntariamente a vida no seu desabrochar é, em todos os casos, uma traição à nossa vocação, além do pacto que liga reciprocamente as gerações, pacto que permite olhar adiante com esperança. Onde há vida, há esperança. Mas se a própria vida é violada quando surge, o que resta já não é o recebimento agradecido e maravilhado do presente, mas um cálculo frio do que temos e do que podemos dispor”.
“Os concebidos são filhos de toda a sociedade. O seu assassinato em grande número, com a aprovação dos Estados, constitui um grave problema que prejudica a construção da justiça na sua própria base, comprometendo a solução adequada de qualquer outra questão humana e social. Assim, também a vida é reduzida a um bem de consumo, para ser usada e jogada fora, para nós e para os outros. Como é dramática essa visão, infelizmente tão difundida e enraizada e até apresentada como um direito humano, e quanto sofrimento ela causa aos mais frágeis dos nossos irmãos!”
“Cuidar da vida é necessariamente cuidá-la durante toda a vida e até o seu fim. Também é uma exigência prestar toda a atenção às condições de vida: a saúde, a educação, as oportunidades de trabalho e assim por diante; enfim, tudo o que permite que uma pessoa viva de modo digno”.
O encontro do Movimento pela Vida com o Papa Francisco foi na véspera da Jornada da Vida, na Itália. Sobre essa jornada, o Papa declarou:
“[É uma] oportunidade para lançar um chamado a todos os políticos, a fim de que, independentemente das convicções de fé de cada um, eles coloquem como prioridade do bem comum a defesa da vida dos que vão nascer e fazer parte da sociedade, à qual trarão novidade, futuro e esperança”.
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Com informações de ACI Digital