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Bispo direto ao ponto: “Não se pode ser católico e promover o aborto”

Dom Edward Scharfenberger

Dom Edward Scharfenberger

Reportagem local - publicado em 20/02/19

"Políticos 'católicos' que defendem o aborto estão envolvidos numa ofuscação que, na melhor das hipóteses, é confusa e, na pior, desonesta"

Falando especialmente sobre os políticos que afirmam ser católicos ao mesmo tempo em que apoiam o aborto, o bispo dom Edward Scharfenberger, de Albany, no Estado norte-americano de Nova Iorque, declarou na última semana:

“Eles estão envolvidos numa ofuscação que, na melhor das hipóteses, é confusa e, na pior das hipóteses, desonesta”.

Dom Edward não citou nomes, mas, poucos dias antes, três políticos do seu Estado, muito embora se digam católicos, tinham participado de um comício em favor da Planned Parenthood, o maior conglomerado abortista do planeta, já acusado até mesmo de tráfico de partes de bebês abortados.




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O grupo perpetra cerca de um terço de todos os abortos realizados nos Estados Unidos, ou cerca de 320.000 por ano, de acordo com os seus próprios relatórios anuais.

O bispo de Albany continuou:

“Três políticos católicos, um federal, um estadual e um local, não apenas participaram, mas falaram apaixonadamente em defesa da manutenção do financiamento [à Planned Parenthood, que sofreu cortes determinados pelo presidente Donald Trump]. O julgamento do coração e da alma desses indivíduos cabe apenas a Deus, mas eu tenho a obrigação solene de recordar a eles o ensino inequívoco da nossa fé sobre a questão do aborto, informando-lhes que é incompatível e confuso para os fiéis o fato de se apresentarem publicamente como católicos e ao mesmo tempo promoverem o aborto”.

Ativistas favoráveis à Planned Parenthood afirmam que a rede abortista é necessária para o “atendimento à saúde” das mulheres norte-americanas e defendem o direcionamento de verba pública as suas estruturas, embora existam mais de 13.500 centros comunitários de saúde em todo o país que fornecem uma gama bem mais ampla de serviços à saúde feminina sem realizarem abortos.

Aliás, o grupo Live Action, o mesmo que denunciou a venda de partes de fetos abortados pela Planned Parenthood, também divulgou levantamento apontando que vários dos serviços não relacionados ao aborto que a Planned Parenthood alega oferecer são quase inexistentes: o conglomerado abortista não fornece sequer mamografias; além disso, muito poucas das suas instalações oferecem algum tipo de atendimento pré-natal. Das 97 “clínicas” dessa rede que foram contatadas pela Live Action, apenas cinco ofereciam pré-natal – e após a divulgação desse levantamento, o grupo abortista retirou de vários dos seus sites o termo “pré-natal” que antes aparecia na sua lista de serviços.

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