Mesmo derrotada pelo Senado, que rejeitou a aprovação do aborto, a ideologia é teimosa e parece fazer questão de provocar repulsaOs meios de comunicação da Argentina deram amplo destaque (para variar) à assim chamada “Maré Verde”, uma série de manifestações a favor do aborto em diversas cidades do país. O nome se deve ao lenço verde usado pelos manifestantes que defendem a existência do “direito” a exterminar um ser humano em gestação.
Parcialidade midiática
Embora os eventos ocorridos nesta terça, 19 de fevereiro, tenham reunido em torno de 150 mil pessoas em Buenos Aires, o que é simplesmente 20 vezes menos gente que os 3 milhões de participantes da Marcha pela Vida organizada na mesma cidade em prol dos direitos do nascituro em 2018, a mídia deu muito mais espaço à manifestação abortista do que à mobilização em defesa da vida do bebê e da gestante.
Teimosia ideológica
Os protestos desta semana pretendem pressionar o governo argentino a levar adiante pela enésima vez as propostas de mudança legislativa sobre o aborto, já que o movimento abortista sofreu uma retumbante derrota em agosto de 2018 quando o Senado rejeitou a legalização do aborto livre em todo o país.
Eufemismos em pauta
A mobilização abortista defendeu também que, no currículo de Educação Sexual nas escolas argentinas, os conteúdos a serem apresentados aos alunos sigam as diretrizes do “Programa Nacional de Saúde Sexual e Procriação Responsável” e do “Protocolo para Atenção Integral de Pessoas com Direito à Interrupção Voluntária da Gravidez”, duas peças ideológicas que se valem de eufemismos para defender o aborto e as pautas da ideologia de gênero. Os mesmos recursos eufemísticos, aliás, são amplamente usados também nas discussões pró-aborto no Brasil.
Vidas pisoteadas
A chocante imagem que ilustra este artigo foi divulgada pela página O Catequista News no Facebook.
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