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“Homofobia” e a mordaça aos cristãos

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Vanderlei de Lima - publicado em 25/02/19

Por que o movimento homossexual insiste em utilizar a palavra homofobia?

O STF pretende, a partir de ações que lhe chegaram, criminalizar a “homofobia”, termo não científico, mas propagandístico manipulado. Daí ser importante procurar entender, neste momento, o que, afinal, é a tão comentada “homofobia”.

Dom Estevão Bettencourt (1919-2008), monge beneditino poliglota, escrevia, na revista Pergunte e Responderemos n. 546, dezembro de 2007, p. 558-560, que “chama-se ‘Engenharia Verbal’ a manipulação de certas palavras para exprimir condutas de vida novas e causadoras de polêmica na sociedade”. A seguir, ele dá o exemplo da homofobia: “Phobos em grego quer dizer ‘medo’. Em consequência, homofobia seria o medo frente aos homossexuais. Todavia, não é isto que se entende hoje por homofobia; a palavra significa a censura à prática homossexual, de modo que não se poderia condenar em público o homossexualismo, significado este que não está contido no sentido original de homofobia”. Trata-se de uma manipulação interesseira da linguagem.

A fim de bem ilustrar o que está dito acima, aprofundaremos o assunto, em três tópicos, a partir do livro Homem e mulher Deus os criou, do Padre David Francisquini (São Paulo: Artpress, 2011, p. 45-46).

1) O que é homofobia? – Homofobia é um termo inventado pelo psicólogo americano George Weinberg para desacreditar os opositores do homossexualismo. No seu sentido etimológico, a palavra homofobia deveria significar aversão irracional a pessoas do mesmo sexo, por paralelismo com homoafetividade. No entanto, o movimento homossexual emprega a palavra para rotular de modo depreciativo as pessoas que se manifestam contrárias às práticas homossexuais, que desse modo passam a ser vistas como preconceituosas ou desequilibradas. Uma resolução do Parlamento Europeu a favor da legalização do “casamento” homossexual, emitida em 2006, define homofobia, sem nenhuma base na realidade, como “um sentimento irracional de medo e de aversão em relação à homossexualidade e às pessoas lésbicas, bissexuais e transgêneros e propõe que esse sentimento seja combatido desde a idade escolar”.

2) Por que o movimento homossexual insiste em utilizar a palavra homofobia? – Porque se trata de um recurso publicitário, e se tem mostrado eficiente. Arthur Evans, cofundador de Gay Activist Alliance (Aliança de Ativistas Homossexuais), explica como o movimento homossexual criou a palavra homofobia para caracterizar seus opositores: “O psicólogo George Weinberg, não-homossexual, mas amigo de nossa comunidade, comparecia regularmente aos encontros do GAA. Observando fascinado a nossa energia e excitação e as respostas da mídia, ele apareceu com a palavra que nos empenhávamos em conseguir: homofobia, que significa o temor irracional de amar alguém do mesmo sexo”. George Weinberg classificou então a oposição moral à homossexualidade como uma anomalia, uma fobia. Ele vai além: “Eu nunca consideraria um paciente saudável se ele não tivesse superado seu preconceito contra a homossexualidade”.

Fica, assim, claro o caráter ideológico e propagandístico da palavra, que poderíamos qualificar de arma semântica. Aplicando aos opositores – dentre as quais está moral católica e a de outras comunidades cristãs– o rótulo de homófobos, os homossexuais procuram intimidá-los e desqualificá-los, descartando como “temores irracionais” seus argumentos. Contudo, tais argumentos são baseados na reta razão.

3) Existe algum fundamento para essa alegada homofobia? – Como expusemos acima, a palavra homofobia foi artificialmente criada e divulgada para facilitar a aceitação social e legal do modo de vida homossexual, e tem como objetivo colocar em posição desconfortável e odiosa todos os que a ela se opõem, ou mesmo criminalizá-los.  Os que defendem a Lei Natural e os Dez Mandamentos devem denunciar e desmontar – enquanto não formos silenciados de vez – essa tática desonesta, pois os que fazem esse uso demagógico do rótulo homófobo nunca conseguem apresentar provas científicas dessa suposta fobia, que só existe no arsenal de qualificativos com que a propaganda homossexual procura desmerecer os seus opositores. Corresponde à mesma tática empregada outrora pelos comunistas, que acusavam de fascistas quem se opusesse aos seus desígnios e ideologia.

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