Bruce Springsteen tem sido destaque no cenário do rock and roll por praticamente uma geração inteira. Nascido em uma família de classe operária católica em Nova Jersey, com herança irlandesa e italiana, ele nunca escondeu sua fé. Isso não quer dizer que ele sempre tenha falado sobre ela ou fosse um católico praticante. Porém, em uma entrevista em 2012, ele disse: “uma vez católico, sempre um católico”.
Temas bíblicos e católicos sempre apareceram em suas canções. Porém, à medida em que o cantor envelhecia, essas referências se tornaram mais explícitas.
“The Boss” (como Springsteen é conhecido) passou mais de um ano na Broadway estrelando seu premiado show solo, (Springsteen on Broadway). Na cerimônia de entrega de um dos prêmios, ele falou sobre a fé de sua juventude.
Não foi algo inesperado, porque sua fé desempenha um papel importante no show. O monólogo autobiográfico se concentra em grande parte nas memórias do relacionamento do cantor com o pai e em sua educação católica. Um momento que impactava a plateia e os críticos era quando, no final do show, ele rezava o Pai Nosso em um tom intensamente pessoal.
Depois de rever sua própria vida e seu difícil relacionamento com o pai alcoólatra, ele se voltava para o único e verdadeiro Pai Celestial, invocando Sua bondade e perdão: “Seja feita a vossa vontade … “Perdoai os nossos pecados, as nossas ofensas, livrai-nos do mal, todos nós”.
Aqui, o que é realmente significativo não é a voz dessa celebridade do rock and roll, mas o poder do Pai Nosso. As palavras de Cristo são capazes de falar para e através de todos: de crianças pequenas, que tropeçam na oração, até estrelas do rock que experimentaram tudo que o mundo tem a oferecer.
Se há algo que aprendemos com a performance de Bruce Springsteen é que todos nós, famosos ou anônimos, pobres ou ricos, somos igualmente filhos de nosso Pai que está no céu. Todos nós somos amados, todos nós precisamos de perdão e todos nós estamos em Suas mãos.
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