Repórter José Cohén estava em um vagão: portas precisaram ser forçadas para libertar passageiros que suavam e crianças que choravam
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Era 23 de março, por volta das 5 horas da tarde. O segundo apagão do mês na Venezuela fez milhares de usuários do metrôde Caracas experimentarem o pânico do encerramento, da escuridão e do calor infernal debaixo da terra. Através do repórter José Cohén, Aleteia constatou o drama dos passageiros presos em vagões lotados, sem ar condicionado e sem luz, iluminados apenas por celulares e sem informação ou instruções do que fazer. Foi com as suas próprias mãos que eles tiveram de abrir as portas automáticas, hermeticamente fechadas pelo corte de eletricidade.
Cohén testemunha:
“Tudo eram gritos de desespero e um calor insuportável que nos fazia suar. Era preocupante escutar o choro das crianças e o sofrimento de alguns doentes que usavam o metrô de Caracas naquela hora infeliz, tornando mais dantesca a experiência de estar presos debaixo da terra”.
Havia poucos funcionários capacitados para prestar os primeiros socorros aos desmaiados ou para iluminar os túneis, por onde as pessoas seguiram a pé, caminhando pelos trilhos. Como se não bastasse, havia também “o medo de sofrer agressão de algum delinquente” no meio da multidão nervosa.
Fotos
Confira algumas das imagens registradas por José Cohén:







