Aos membros do Coral do Arco-Íris, da Bélgica, Francisco declarou: "O canto de vocês se torna ainda mais precioso com a sua vulnerabilidade"
Antes do encontro semanal com os fiéis na Praça de São Pedro, nesta quarta-feira, 3, o Papa Francisco foi até a Sala Paulo VI para receber os membros do Coral do Arco-Íris, formado por pessoas doentes de Alzheimer que vivem numa casa de acolhimento em Bonheiden, na Bélgica.
“Penso que, para vocês, cantar juntos é uma consolação, um apoio que ajuda a seguir em frente e suportar o peso da doença. Aliás, acho que o seu canto se torna ainda mais precioso com a sua vulnerabilidade. Unir as suas fragilidades e aceitá-las reciprocamente é o canto mais belo, a harmonia que mais agrada a Deus: não é um arco-íris de perfeição, mas de imperfeições!”
O Papa também agradeceu ao maestro por “nos tornar mais humanos” com seu gesto de ternura, que nos permite ainda cumprir o quarto mandamento: honrar os idosos juntamente com os nossos pais, pois eles também são a nossa “memória”.
“Talvez alguns deles tenham perdido a memória, mas eles são o símbolo da memória de um povo, as raízes da sua pátria, da nossa humanidade. O Senhor os abençoe a todos, Pai, Filho e Espírito Santo”.