“O sujeito, sem se dar conta, rejeita quem lhe parece competir com o seu amado ou admirado mestre ou ídolo”Em sua página do Facebook, o pe. Zezinho compartilhou neste último 3 de abril uma necessária reflexão sobre um aspecto relevante das discussões que permeiam o nosso cotidiano: o peso da simpatia ou antipatia com base em quanto o oponente se parece ou não com os “ídolos” de cada um.
SIMPÁTICOS E ANTIPÁTICOS
Faz parte do ser humano: admirar, sintonizar, gostar e simpatizar. Também faz parte dos humanos: não admirar, não simpatizar, não sintonizar, agredir, diminuir ou apenas tolerar o outro.
Os motivos são difíceis de explicar. Mas quase sempre, a mente, mais do que o coração, determina modelos e estereótipos. E, de acordo com os modelos, o sujeito, sem se dar conta, rejeita quem lhe parece competir com o seu amado ou admirado mestre ou ídolo.
Em resumo: achamos simpático ou antipático quem se parece ou quem não se parece com o nosso modelo ou ídolo. Vivemos de estereótipos.
Fique feliz se alguém o tolera, mas não o admira nem simpatiza com você. É que você não cabe no desenho mental dele.
Mas é a diferença entre desejar e querer. Soa mais ou menos assim: “Não desejo nem quero você como amigo. Meu coração já está totalmente ocupado por quem pensa como eu penso!!!”
Pense nisso e, se acha que deve, discorde!
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Pe. Zezinho scj, via Facebook