O Papa Francisco autorizou no último sábado, 6, que a Congregação para as Causas dos Santos promulgue o decreto de reconhecimento do milagre realizado mediante a intercessão do Venerável Servo de Deus Pe. Donizetti Tavares de Lima, que, portanto, será beatificado.
Além dele, o Papa autorizou também o reconhecimento das virtudes heroicas de dois novos servos de Deus no Brasil.
Novo beato: o pe. Donizetti
O sacerdote diocesano brasileiro nascido em 3 de janeiro de 1882 em Cássia, MG, e falecido em 16 de junho de 1961, em Tambaú, SP, impulsionou diversas obras sociais como o asilo São Vicente de Paulo e a Associação de Proteção à Maternidade e Infância de Tambaú, além de ter criado a Congregação Mariana, a Irmandade das Filhas de Maria e o Círculo Operário Tambauense.
Grande devoto de Nossa Senhora Aparecida, ele viveu o sacerdócio a exemplo de Jesus, servindo em especial aos mais pobres e doentes. Multidões iam a Tambaú para receber a bênção do pe. Donizetti.
Novo servo de Deus: o menino Nelsinho Santana
Brasileiro de Ibitinga, SP, ele nasceu em 31 de julho de 1955 e morreu em Araraquara em 24 de dezembro de 1964, na noite de Natal. Doente de câncer no braço, ele por volta dos 7 anos uma queda que feriu seu ombro esquerdo, levando à amputação do braço. Dos 7 aos 9 anos praticamente morou no hospital, onde fez a primeira comunhão. Ele mesmo anunciou previamente a sua morte. Seu túmulo passou a receber muitas visitas que iam agradecer a Deus por graças atribuídas à intercessão de Nelsinho.
Novo servo de Deus: frei Damião de Bozzano
Nascido Pio Giannotti, o sacerdote da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos ficou conhecido como frei Damião de Bozzano porque tinha nasceu em Bozzano, Itália, em 5 de novembro de 1898. Chegado ao Brasil em 1931, radicou-se em Recife, onde morreu em 31 maio de 1997.
Durante os seus 66 anos de vida religiosa, ele se dedicou às populações mais pobres do país e às Santas Missões, períodos de graça com encontros específicos para homens, mulheres, jovens, catequese para as crianças e visitas a doentes e presos. Cada missão começava geralmente na segunda-feira e terminava no domingo, com a procissão dos motoristas e a bênção dos automóveis pela manhã, além do grande sermão do missionário à noite.