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Iraque: progresso vem das organizações religiosas e humanitárias

CHRISTIANS-SYRIA-MOSUL-CHURCH

Jean-Matthieu GAUTIER/CIRIC

Dans une église de Mossoul, en Syrie.

Fundação AIS - publicado em 09/04/19

O governo iraquiano fez muitas promessas, mas poucos projetos foram implementados, diz arcebispo

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“Há sinais claros e concretos de progresso” no Iraque, após a derrota dos jihadistas do Estado Islâmico que ocuparam e destruíram vastas regiões do país em 2014. A afirmação é de D. Petros Mouche, Arcebispo sírio-católico de Mossul e responsável também pela Igreja Sírio Católica em Kirkuk e Curdistão, numa entrevista à Fundação Ajuda à Igreja que Sofre.

Falando sobre a situação em que se encontram os cristãos no Iraque, D. Petros afirma que a mudança é inegável e que “há sinais muito claros e concretos de progresso”. Um progresso que, no entanto, não resulta do trabalho ou de iniciativas do Estado iraquiano mas sim de organizações humanitárias e da Igreja, em que se inclui a Fundação AIS.

“O mérito corresponde às organizações religiosas e humanitárias que se apressaram em ajudar-nos”, diz o prelado, sublinhando que, no entanto, ainda há muito por fazer, nomeadamente na reconstrução das casas que foram total ou parcialmente destruídas. Por isso, o Arcebispo sírio-católico de Mossul afirma que tem esperança de que “governos estrangeiros como, por exemplo, os do Reino Unido e Hungria, intervenham” e ajudem também “nesta missão”.

Além das obras de reconstrução é necessário desenvolver acções para a criação de emprego e para a dinamização da economia local, premissas essenciais para que as famílias regressem a suas casas e para que a vida nas aldeias, vilas e cidades volte ao normal. No entanto, sublinha também o prelado, têm surgido “muito poucas iniciativas” nesta área, o que se afigura deveras preocupante.

“O governo iraquiano fez muitas promessas, mas poucos projetos foram implementados”, denuncia o Bispo de Mossul. “A nossa confiança no Estado é pequena. Estamos convencidos de que, se fossem oferecidas as oportunidades adequadas, muitas das pessoas que fugiram voltariam para Qaraqosh, desde que pudessem viver em paz e numa situação estável”, esclarece ainda D. Petros Mouche.

Esta questão é particularmente sensível para os cristãos, minoritários no país e extremamente fragilizados desde ocupação das terras onde sempre viveram pelos jihadistas do Estado Islâmico.

“Não há nenhum grupo ou partido político conhecido que tenha planos específicos para atacar os cristãos”, afirma o prelado. No entanto, “quem tem a ambição de se apoderar das nossas terras, perde o sentido de cidadania e não respeita os direitos do próximo. Estes partidos não se sentem confortáveis com a nossa sobrevivência e presença contínuas”, advertiu, acrescentando: “a Igreja não mede esforços quando se trata de reivindicar os direitos do seu povo e de garantir um espaço onde possamos viver com dignidade e em paz”.

Desde 2014, a Fundação AIS, tem apoiado a nível internacional os cristãos iraquianos em áreas essenciais como a alimentação, educação e reconstrução, em projectos estimados em mais de 40 milhões de euros.

(Com Departamento de Informação da Fundação AIS)

Tags:
CristãosGuerraPerseguição
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