Ao que tudo indica vítimas de grupos que se dedicam ao tráfico de pessoas
O sequestro de Teresa Sheuly Rozário, de 19 anos de idade, ocorrido no passado dia 22 de Março, é apenas o mais recente caso de desaparecimento de membros da comunidade católica neste país, ao que tudo indica vítimas de grupos que se dedicam ao tráfico de pessoas.
Segundo a agência Fides, antes do desaparecimento de Teresa Rozário, verificou-se o sequestro de Ranjita Das e de sua filha, de apenas 3 anos de idade. Este caso, porém, teve um desenlace positivo com o resgate de ambas as vítimas.
Tanto Rozário como Ranjita pertencem à diocese de Rajshahi, situada a norte do Bangladesh.
Os pais de Teresa Rozário estão desesperados por notícias da sua filha que desapareceu sem deixar rasto precisamente quando se dirigia à sua igreja paroquial.
O Bangladesh é um dos países asiáticos onde o fenómeno do tráfico de pessoas está a ganhar uma dimensão mais preocupante.
Segundo o jornal Daily Star, entre Fevereiro de 2012 e Junho de 2018, registaram mais de 4 mil casos de sequestros de pessoas vítimas de grupos organizados.
As jovens do Bangladesh, mas também do Irão e Líbia estão na mira de grupos de contrabandistas que actuam essencialmente nas comunidades mais empobrecidas.
A questão do tráfico de seres humanos preocupa fortemente o Santo Padre. Este ano até confiou a uma missionária da Consolata, a Irmã Eugeni Bonetti, os textos das meditações da Via-Sacra e no passado mês de Fevereiro, o vídeo do Papa teve, como intenção de oração, precisamente lembrar as vítimas do tráfico de pessoas.
(Com Departamento de Informação da Fundação AIS)