Na catequese desta manhã, ele retomou as reflexões sobre o Pai-NossoRetomando hoje as catequeses sobre o Pai-Nosso, o Papa Francisco abordou as implicações do trecho em que pedimos a Deus:
“Perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido“.
A ênfase desta catequese foi na segunda parte desta petição: aquela em que nós vinculamos o recebimento do perdão de Deus ao perdão que nós próprios oferecemos a quem nos ofendeu.
O Papa recordou:
“Quem recebeu deve aprender a dar, e não reter para si mesmo o que recebeu. O Evangelho de Mateus destaca justamente essa frase do perdão fraterno: ‘Se perdoardes aos homens as suas ofensas, também o vosso Pai celestial perdoará a vós; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também o vosso Pai não perdoará as vossas’”.
E enfatizou:
“Isso é forte! Algumas vezes ouvi pessoas dizerem que não perdoariam jamais. Mas se você não perdoar, Deus não perdoará (…) Pensemos aqui se somos capazes de perdoar. Se você não conseguir, peça a nosso Senhor que lhe dê a força!”.
Francisco também evocou o Tempo Pascal em que estamos agora, dado que ele é especialmente propício ao perdão:
“Pensemos, nesta semana de Páscoa, tão bela, se estamos dispostos a perdoar (…) Deus dá a cada cristão a graça de escrever uma história de bem na vida dos seus irmãos, especialmente daqueles que fizeram coisas ruins. Com uma palavra, um abraço e um sorriso, podemos transmitir aos outros aquilo que recebemos de mais precioso: o perdão”.
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