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Burkina Fasso: igreja é atacada por terroristas

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Vatican News - publicado em 29/04/19

Em Burkina Fasso, desde 2015 atuam grupos terroristas. Em quatro anos, mais de 250 pessoas morreram

“O Papa Francisco recebeu com dor a notícia de um novo ataque contra uma igreja em Burkina Fasso. Reza pelas vítimas e os familiares e por toda a comunidade cristã do país”, assim referiu o diretor interino da Sala de Imprensa da Santa Sé, Alessandro Gisotti, a respeito do atentado ocorrido na localidade de Silgadji, a 60 quilômetros de Djibo, capital da província de Soum.

O ataque contra uma igreja protestante no domingo fez seis vítimas: o pastor Pierre Ouedraogo, atingido enquanto celebrava, dois de seus filhos e três fiéis.

Os criminosos, que chegaram a bordo de uma moto, teriam fugido em direção ao Mali. O ataque se insere num clima de crescente tensão: sexta-feira à tarde, seis pessoas, entre as quais cinco professores, foram mortas por uma dezena de supostos jihadistas em Maytagou, na região centro-oriental de Koulpelogo.

O jornal italiano “Avvenire” referiu outro episódio ocorrido na Sexta-feira Santa contra o vilarejo da diocese de Dori. Naquela ocasião, homens armados invadiram a igreja católica e dispararam contra os fiéis, matando quatro pessoas. Antes de fugirem, saquearam o vilarejo.

Sempre na diocese de Dori, no dia 17 de março desapareceu o padre Joel Yougbarè, pároco de Djibo. O bispo Laurent Dabiré, em entrevista à Agência Fides, desmentiu a notícia de que seu corpo teria sido encontrado.

Em Burkina Fasso, desde 2015 atuam grupos terroristas. Em quatro anos, mais de 250 pessoas morreram.

(Vatican News)

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