Na contramão do silêncio omisso de muitas personalidades públicas, a primeira-ministra Nicola Sturgeon, da Escócia, se pronunciou a respeito do anticatolicismo demonstrado em recentes atos de vandalismo contra igrejas no país. A paróquia da Sagrada Família, em Mossend, sofreu pichações anticatólicos, enquanto na igreja de São Simão, em Glasgow, foram destruídas uma imagem e as velas que os fiéis tinham acendido junto dela.
Além de pedir que a polícia investigue seriamente os incidentes e suas motivações, ela afirmou:
“Temos que ser claros: a discriminação anticatólica, ou, neste caso, possivelmente antipolonesa, não pode ser tolerada. Assim como o antissemitismo e a islamofobia, a discriminação anticatólica é um flagelo da sociedade e deve ser erradicada”.
De fato, em 2018, quando um sacerdote católico foi atacado em um desfile da protestante Ordem Laranja, o então ministro da Justiça da Escócia, Humza Yousaf, condenou o fato reconhecendo que as reações de indignação teriam sido muito mais intensas se a vítima fosse muçulmana ou judia:
“Se fosse um imã ou um rabino quem tivesse sofrido os ataques do jeito que parece ter ocorrido com o pe. Thomas White, teria havido com certeza uma condenação universal do fato”.
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Com informações da agência AICA