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Soldado americano e mulher francesa que se apaixonaram durante a Segunda Guerra reúnem-se depois de 75 anos

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Dolors Massot - publicado em 11/07/19

Um nunca esqueceu o outro

Durante a Segunda Guerra Mundial, um soldado americano chamado K.T. (Kara Troy) Robbins foi enviado para a Europa com outras tropas na primavera de 1944. Ele estava entre os soldados que desembarcaram na Normandia no Dia D, uma ofensiva que foi um ponto de virada na guerra e desempenhou um papel decisivo na derrota de Hitler e das forças nazistas.

Na França, Robbins e seu regimento ficaram estacionados em Briey, no leste da França. Foi lá que ele conheceu uma francesa de 18 anos que morava em uma cidade perto da fronteira com a Alemanha. Seu nome era Jeannine Ganaye.

Eles se apaixonaram, mas seu tempo de felicidade juntos foi curto. Robbins (que tinha 24 anos na época) foi enviado para o fronte oriental e, depois de dois meses lá, foi para casa nos EUA. Ele não conseguiu voltar à França para encontrar Jeannine. Mesmo assim, ele manteve uma foto de Jeannine.

Este ano, Robbins – agora com 90 anos – participou das comemorações do 75º aniversário do Dia D na França. Ele estava carregando com ele a foto de Jeannine que ele guardara todos esses anos. Uma emissora de televisão francesa o apresentou em um documentário sobre o evento, e quando os jornalistas ouviram a história, decidiram tentar localizar a mulher. Eles descobriram que Jeannine (agora com o sobrenome Pierson) ainda estava viva.

A equipe de TV francesa convidou Robbins para ir à Normandia, e ele disse que ficaria feliz em poder conhecer a família de Jeannine, supondo que Jeannine já estivesse morta. Em vez disso, ele se encontrou com ela, que disse se lembrar de Robbins como se ela o tivesse visto no dia anterior. Ambos estavam profundamente comovidos. “Eu sempre achei que você voltaria”, explicou ela.

Jeannine e Robbins passaram algumas horas conversando, atualizando o que aconteceu em suas vidas nos últimos 75 anos. Ambos haviam se casado com outra pessoa e agora ambos eram viúvos. Nenhum dos dois se esqueceu do outro ao longo dessas sete décadas e meia.

Quando se encontraram pela primeira vez, Robbins só falava inglês e Jeannine só falava francês, mas ela, na esperança de se reunir um dia com seu amor americano, aprendera um pouco de inglês básico. Foi o suficiente para ela entender o que Robbins queria dizer quando, durante a reunião, ele disse: “Eu sempre amei você. Você nunca saiu do meu coração”.

O amor humano no seu melhor é um reflexo do amor eterno de Deus. Quando vemos o poder de um amor respeitoso que perdura quase um século, isso lembra as palavras do Cântico dos Cânticos (8, 6-7): “Põe-me como um selo sobre o teu coração, como um selo sobre os teus braços; porque o amor é forte como a morte, a paixão é violenta como o cheol. Suas centelhas são centelhas de fogo, uma chama divina. As torrentes não poderiam extinguir o amor, nem os rios o poderiam submergir.

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