Uma pequena mostra de que a ciência não se opõe à fé 1. A teoria do Big Bang
A explicação científica mais aceita sobre como o mundo foi criado foi dada por um sacerdote belga chamado Geogers Lemaître. Ele foi o primeiro a falar sobre a teoria de um átomo que se expandia constantemente – ideia que se contradizia com o modelo estádio de Albert Einstein. Porém, talvez por sua condição de sacerdote (que o fazia ser visto como uma pessoa que apostava mais em fundamentos religiosas, embora ele sempre tenha deixado claro que a fé e a ciência deviam permanecer separadas), a teoria foi atribuída a outra pessoa (Edwin Hubble), que chegou à mesma conclusão tempos depois. Inclusive, diz-se que a famosa constante de Hubble foi descoberta dois anos antes por Lemaître. Mas ele não a publicou em uma revista internacional de renome.
2. Insulina
São José Moscati (canonizado pelo Papa João Paulo II em 1987) foi um médico, professor e pesquisador que dedicou sua vida a recuperar a saúde física e espiritual dos pacientes. Embora tenham lhe oferecido vários trabalhos muito bem remunerados, eles sempre pensou que sua missão era ajudar os pobres. A mãe dele morreu de diabetes em 1914. Depois disso, ele procurou uma maneira de ajudar os outros pacientes a não ter o mesmo fim. Foi, portanto, um dos primeiros médicos napolitanos a experimentar a insulina no tratamento do diabetes.
3. Medição de terremotos
Você já ouviu falar da escala Mercalli? Esse nome é uma homenagem ao físico e sacerdote italiano Giuseppe Mercalli, que idealizou uma escala de dez graus (posteriormente elevada a doze pelo físico Adolfo Cancani) para avaliar a intensidade dos terremotos através dos danos causados às estruturas. Ou seja: não medir um terremoto pela sua magnitude, mas pelas consequências empiricamente observadas tanto em pessoas quanto em objetos. Desde jovem jovem, Giuseppe se inclinou para as ciências naturais, carreira que depois estudou na universidade, sendo professor na Universidade de Nápoles. Ele se dedicou a estudar o vulcão Vesubio e a atividade sísmica da região, sendo este o início de suas análises.
4. Estetoscópio
René Laënnec foi um médico católico francês que inventou o estetoscópio, no início do século XIX. Tanto ele quanto seus colegas sentiam um pouco de vergonha quando tinham que aproximar o ouvido ao peito dos pacientes para auscultar. Além disso, eles queriam desenvolver um instrumento que lhes permitisse perceber ruídos em pacientes com sobrepeso. Foi assim que René idealizou um cilindro de 30 centímetros de largura e escreveu sobre o seu uso no diagnóstico de certas enfermidades, como enfisemas, tuberculose, pneumonia e outras. Anos depois, o instrumento foi aprimorado, mas seguindo a mesma premissa.
5. O pai da genética
O monge Gregor Mendel formulou uma série de leis que herança genética, baseando-se em cruzamentos de ervilhas do jardim de seu mosteiro. Ele publicou suas ideias em 1886, sete anos depois que Darwin tinha divulgado seu estudo sobre a origem das espécies. Darwin sabia que certas características poderiam ser passadas de uma geração para outras. Mas foi Mendel que instituiu a teoria dos gentes “dominantes” e “recessivos” antes, inclusive, que o DNA fosse descoberto.