São Maximiliano Kolbe levou uma vida heróica. Ele assumiu o lugar de um homem condenado à morte em Auschwitz e é conhecido como o “mártir da caridade”. Teve profundo e intenso amor pela Santíssima Virgem Maria.
No entanto, ele nem sempre foi um “santo”, e deu muito trabalho para a mãe dele quando era criança.
De acordo com o padre Jeremiah J. Smith, Kolbe era um menino muito travesso e suas brincadeiras, muitas vezes, o colocavam em apuros. Mas Kolbe costumava se arrepender de suas artes. Depois de fazer algo errado, “levava o chicote [para a mãe] e se inclinava sobre a cadeira sem hesitar”, pronto para ser punido.
No entanto, depois, Kolbe voltava a se meter em problemas. Um dia, sua mãe ficou tão estressada que gritou para ele: “Eu não sei o que será de você!”
Kolbe tinha cerca de 10 anos de idade e tinha acabado de fazer a Primeira Comunhão. O fato de que ele causou tal dor à mãe teve um profundo impacto sobre o garoto – e ele digeriu aquelas palavras de sua mãe.
Mais tarde, enquanto rezava na igreja, ele decidiu perguntar à Santíssima Virgem o que acontecia com ele.
“Eu rezei muito a Nossa Senhora para me dizer o que acontecia comigo. Ela apareceu, segurando em suas mãos duas coroas, uma branca e outra vermelha. Ela perguntou se eu gostaria de recebê-las – uma era para a pureza, outra para o martírio. Eu disse: ‘Eu escolho as duas’. Ela sorriu e desapareceu”, disse Kolbe.
Alguns anos depois, o rapaz pediu para entrar em um seminário franciscano e partiu para o sacerdócio. Kolbe dedicou-se para sempre à Santíssima Mãe e confiou-lhe a vida.
A mãe de Kolbe era uma mulher devota, que tentou transmitir aos filhos o amor a Deus e à Virgem Maria. Embora Kolbe inicialmente parecia “agir como um pagão”, ele finalmente desenvolveu um profundo amor a Deus e nunca olhou para trás.
Isso nos lembra que, como pais, nosso trabalho é fazer o melhor que podemos para criar nossos filhos e deixar tudo o mais para Deus e a Virgem Maria. Eles farão o resto.
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