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A ciência diz que o casamento nos salva. Então, por que é tão impopular?

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Tom Hoopes - publicado em 09/09/19

Nós estamos acostumados a mimar nosso ego, e o casamento reage a isso

Um novo estudo mostra mais uma vez que o casamento é muito bom para as pessoas. Então, por que há menos casamentos?

Minha hipótese: temos tanto medo das partes imprevisíveis da interação humana que acabamos perdendo todos os benefícios dela.

É impressionante o quanto o casamento melhora sua vida.

Um estudo da Universidade de Michigan publicado em 28 de julho revela o mais recente benefício que o casamento oferece para a saúde: pessoas casadas têm menos probabilidade de desenvolver demência.

O Dr. Robert H. Shmerling, da Harvard Medical School, aponta que as pessoas casadas:

  • vivem mais
  • têm menos derrames e ataques cardíacos
  • sofrem menos de depressão
  • são mais propensas a diagnosticar o câncer precocemente e a sobreviver ao câncer por mais tempo
  • sobrevivem às principais operações com mais frequência

É portanto surpreendente o casamento assustar tanta gente.

A hashtag #whyimsingle (por que eu sou solteiro/a) reúne alguns dos motivos pelos quais as pessoas não se casam:

  • eu valorizo ​​o meu tempo mais do que o nosso tempo
  • nunca tenho que compartilhar o controle remoto
  • gosto de dormir na diagonal na minha cama e não quero nenhuma interferência

Mas são exatamente as partes difíceis do casamento que o tornam tão eficaz. O casamento reage ao seu próprio egoísmo e à sua própria incapacidade de mudar suas prioridades para abraçar as de outras pessoas – e nos torna melhores.

Nós estamos acostumados a mimar nosso ego, e o casamento reage a isso.

Um livro recente aponta o quanto o mimo nos destrói.

Em Coddling of the American Mind, os autores Greg Lukianoff e Jonathan Haidt defendem que proteger as pessoas dos desafios as enfraquece.

  • crianças cuidadosamente expostas a nozes têm muito mais chances de superar suas alergias do que crianças cuidadosamente protegidas de nozes
  • crianças que brincam do lado de fora podem combater micróbios muito melhor do que aqueles que se fecham em casa
  • crianças que interagem principalmente através da mídia social são mais estressadas que as crianças que interagem pessoalmente com outras crianças por meio de esportes ou outras atividades

Certamente isso também é verdade para os adultos.

Aqueles que vivem sozinhos são capazes de construir defesas em torno de si mesmos, para que ninguém desafie suas suposições ou invada seu espaço – e, portanto, nunca precisam desenvolver as ferramentas que lidam com as inevitáveis ​​dificuldades da vida.

Jesus Cristo ensina: amai-vos uns aos outros como eu vos amei.

Por favor, não me interpretem mal – não somos obrigados nem aconselhados a permanecer em um relacionamento genuinamente abusivo, que não nos fará felizes ou saudáveis. Mas a suportar a ingratidão e irritações cotidianas – e alegrias e triunfos – do casamento.

Então, espalhe ao mundo o que casamento faz por você.

É um treinamento emocional que deixa mais forte. É uma aventura que pede pequenos sacrifícios, mas dá grandes ganhos.

Em nossos dias, pode ser possível viver sozinho – mas pular dificuldades de curto prazo pode apenas trazer problemas de longo prazo.

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