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A dor e a alegria de sentir

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Talita Rodrigues - publicado em 18/09/19

Devemos nos lembrar sempre que sentir - independentemente se for alegria ou dor - é o que nos torna de fato vivos
Sentir, envolve disposição. Envolve coragem para bancarmos o que a vida nos permitir sentir. Vejo muitas pessoas – e falo isso até por mim – que dizem ou que já disseram: “Eu não quero sentir dor, eu não quero sentir mais nada!”
Mal percebemos o grande equívoco que ocorre quando falamos e pensamos assim. Quando optamos por não sentir, não optamos apenas por não sentir dor, acabamos optando – mesmo sem querer – por não sentir alegria também. Nos esquecemos que o “sentir” não faz distinção entre alegria e dor. Nós apenas sentimos.
Pessoas diagnosticadas com depressão – doença da alma – geralmente relatam apatia.  A apatia significa não sentir. Pessoas vítimas da apatia, simplesmente não sentem. A apatia faz com que os dias passem em escala de cinza. Tudo se torna chuvoso, difícil e cansativo. Os sonhos são sonhados em preto e branco. Os planos se tornam inalcançáveis e os passos rumo ao futuro se tornam cada vez menores e mais fracos.
Só vemos a vida colorida quando sentimos. Momentos de dor existem sim. Contudo, se estivermos dispostos a sentir a dor que chega com a noite escura, estaremos prontos para receber a alegria que pode chegar ao amanhecer.
Devemos nos lembrar sempre que sentir – independentemente se for alegria ou dor – é o que nos torna de fato vivos.

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