Em um dos casos, testemunhado por um general, o santo capuchinho parava aviões bombardeiros em pleno ar durante a 2ª Guerra MundialDurante três dias, uma multidão imensa e emocionada foi dar seu último adeus ao Padre Pio de Pietrelcina durante os seus funerais em 1968.
Ainda em vida, ele já era venerado mundo afora pelos muitos carismas e dons espirituais que recebera de Deus: entre outros, o da bilocação, o da levitação, o das curas milagrosas e o dos perfumes que exalava, além dos particularmente impactantes estigmas de Cristo. Não menos relevante, porém, era o intenso fervor com que ele cumpria o mais básico que se espera de todo sacerdote católico: a celebração profundamente consciente e devota da Santa Missa e a entrega abnegada e fidelíssima ao ministério de ouvir as confissões dos fiéis e perdoá-los de seus pecados em nome de Cristo.
O breve vídeo de 3 minutos que apresentamos abaixo, com imagens da televisão estatal italiana RAI, dá mostra do quanto a santidade do Padre Pio já era reconhecida por milhares a milhões de pessoas, na Itália e no mundo inteiro.
O próprio Papa Paulo VI chegou a declarar a seu respeito:
“Olhem que fama ele teve! Quantos fiéis do mundo inteiro ele reuniu ao seu redor! Mas por quê? Acaso porque ele era um filósofo? Acaso porque ele era um sábio? Porque ele tinha recursos materiais?
Porque ele rezava a missa humildemente. Porque confessava de manhã até a noite. E ele era – é difícil dizer – um representante ‘impresso’ dos estigmas de nosso Senhor. O Padre Pio era um homem de oração e de sofrimento”.
O Padre Pio partiu desta vida para a eternidade no dia 23 de setembro de 1968, data adotada para a sua festa litúrgica.
São João Paulo II o canonizou em 16 de junho de 2002, na Praça de São Pedro, proclamando-o São Pio de Pietrelcina.
Eis o vídeo:
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Relembre 4 de seus fabulosos prodígios
1 – O Padre Pio parava bombardeiros na Segunda Guerra Mundial em pleno voo!
Esta história extraordinária sobre o Padre Pio é contada pelo pe. Damaso di Sant’Elia, superior do convento de Pianisi, na Itália. O relato aparece formalmente na “Positio”, o documento oficial que expõe a defesa da canonização do famoso frade capuchinho agraciado com os estigmas da Paixão de Cristo.
“Vários pilotos da aviação britânica e norte-americana, de várias nacionalidades e religiões diversas, que, durante a Segunda Guerra Mundial, depois de 8 de setembro de 1943, estavam na área de Bari para cumprir missões em território italiano, foram testemunhas de um fato fora do normal. No cumprimento de suas obrigações, alguns aviadores passaram pela região de Gargano, perto de San Giovanni Rotondo, e viram um ‘monge’ no céu que lhes proibia lançar bombas no local.
Em Foggia e na Apúlia quase toda houve bombardeios em várias ocasiões, mas, incrivelmente, na área de San Giovanni Rotondo (onde vivia o Padre Pio) não caiu jamais uma bomba. Testemunha direta deste fato foi o general da força aérea italiana, Bernardo Rossini, que, na época, fazia parte do Comando de Unidade Aérea junto com as forças aliadas. O general Rossini me referiu que, entre os militares, falava-se de um ‘monge’ que aparecia no céu e fazia os aviões se retirarem. Muitos riam, incrédulos, diante dessas histórias, mas, devido à ocorrência repetida dos episódios, e sempre com diferentes pilotos, o general decidiu intervir pessoalmente: assumiu o comando de uma esquadrilha de bombardeiros para destruir um depósito alemão de munições que ficava justamente em San Giovanni Rotondo.
Todos estávamos extremamente curiosos para saber o resultado da operação. Por isso, quando a esquadrilha retornou, fomos de imediato encontrar o general, que, atônito, contou que, logo ao chegar ao local, tanto ele quanto seus pilotos viram no céu a figura do ‘monge’ com as mãos elevadas; as bombas se desprendiam sozinhas e caíam num bosque; e os aviões deram a volta sem qualquer intervenção dos pilotos. Todos se perguntavam quem era aquele ‘fantasma’ a quem os aviões obedeciam. Ao ouvir dizer que em San Giovanni Rotondo havia um frade com estigmas, considerado santo pela comunidade, o general pensou que talvez fosse ele o ‘monge’ visto no céu e resolveu comprovar pessoalmente assim que fosse possível. Quando a guerra acabou, foi esta a primeira coisa que fez. Acompanhado de alguns pilotos, foi até o convento dos capuchinhos e, ao cruzar o limiar da sacristia, viu-se diante de vários frades, entre os quais reconheceu imediatamente aquele que tinha parado os seus aviões.
O Padre Pio se aproximou e, colocando a mão sobre seu ombro, disse: ‘Então era você que queria matar a todos nós?’. O general se ajoelhou diante do Padre Pio, que, como de costume, tinha lhe falado no dialeto de Benevento. O general, no entanto, tinha certeza de que o ‘monge’ lhe falara em inglês. Os dois se tornaram amigos e o general, que era protestante, se converteu ao catolicismo”.
Fonte: Positio III / 1, pág. 689-690
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2 – O Padre Pio curou um câncer e converteu toda uma paróquia ortodoxa ao catolicismo!
São incontáveis os testemunhos sobre o santo de Pietrelcina – embora apenas uma porção esteja registrada em livros, como “Padre Pio“, de José Maria Zavala. Entre eles, o desta comunidade ortodoxa da Romênia é especialmente impressionante porque, além de curar o câncer em fase terminal que acometia a mãe de um sacerdote ortodoxo, a intercessão de São Padre Pio ainda levou à conversão de toda uma paróquia ortodoxa ao catolicismo. E mais: o pároco e os paroquianos também construíram uma igreja dedicada ao santo e um hospital para os doentes terminais da região.
Em 2002, a mãe do sacerdote ortodoxo Victor Tudor, Lucrecia, foi diagnosticada com um câncer no pulmão já em metástase e sentenciada a poucos meses de vida. O irmão do padre Victor, Mariano, pintor especializado em iconografia, morava em Roma e conseguiu que a mãe fosse atendida por um médico italiano, que, no entanto, também afirmou que só poderia intervir com remédios para aliviar as dores. Lucrecia passou um tempo com Mariano em Roma para fazer mais exames e o acompanhava em seu trabalho na igreja católica em que o filho produzia um mosaico. Enquanto o rapaz trabalhava, Lucrecia contemplava a igreja e as imagens.
Foi quando uma imagem situada num canto da igreja lhe chamou especialmente a atenção. Era a do Padre Pio.
Mariano contou brevemente à mãe a história do santo de Pietrelcina e, nos dias seguintes, percebeu que ela passava boa parte do tempo sentada em frente à sua imagem. Ela conversava com a escultura como se falasse com uma pessoa.
Duas semanas depois, mãe e filho voltaram ao hospital para um novo exame e para uma enorme surpresa: o câncer, que era terminal, tinha simplesmente desaparecido.
A ortodoxa Lucrecia tinha pedido a intercessão do Padre Pio e ele havia respondido.
“A cura milagrosa da minha mãe, realizada pelo Padre Pio em favor de uma mulher ortodoxa, me chamou a atenção”, testemunha o padre Victor, que até então não conhecia a vida do Padre Pio e, desse fato em diante, passou a admirá-lo imensamente. Ele contou sobre o milagre aos seus paroquianos. “Todos conheciam a minha mãe, sabiam que ela tinha ido à Itália para tentar uma operação e que voltou para casa curada, sem que nenhum médico a tivesse operado”.
O milagre estava transformando não só a vida da família Tudor, mas a de toda a comunidade ortodoxa da paróquia, que começou a conhecer e a amar o Padre Pio cada vez mais. “Líamos tudo o que encontrávamos sobre ele. A santidade dele nos conquistava”.
Outros enfermos da paróquia também receberam graças extraordinárias por intercessão do Padre Pio. Os quase 350 paroquianos, juntamente com seu pároco ortodoxo, decidiram então se tornar católicos. Hoje eles pertencem ao rito greco-católico da Romênia e, embora suas vidas tenham sido transformadas, ainda precisam enfrentar grandes provas de fé.
Em entrevista à Padre Pio TV, o pároco relata que ele e sua paróquia passaram por “numerosas dificuldades”, inclusive políticas e até policiais, quando resolveram se tornar católicos num país ortodoxo com passado comunista. Mas os novos católicos não só não se desanimaram como ainda começaram a construção de uma igreja dedicada ao Padre Pio – e enfrentaram novos desafios de todo tipo, de financeiros a burocráticos, além da própria ausência de igreja durante a construção (chegaram a celebrar a missa na rua sob as gélidas temperaturas do inverno).
O padre Victor recorreu novamente a Roma para pedir ajuda e relatou as dificuldades a um bispo, que lhe perguntou: “Quem será o padroeiro da sua igreja?”. Ao ouvir que seria o Padre Pio, o bispo sorriu e o tranquilizou dizendo: “O próprio Padre Pio vai fazer essa igreja”.
De fato, o templo é hoje uma realidade – e, para o padre Victor, outro milagre: “Senti que o Padre Pio ajudou a mim, aos meus fiéis. É um sinal de fé”.
O sacerdote romeno foi além: fundou um hospital para doentes em fase terminal, pacientes sem recursos e idosos abandonados.
Se continua havendo dificuldades? Muitas. Enormes. Se o padre Victor continua contando com a intercessão do Padre Pio? Até agora, ele não falhou.
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3 – O Padre Pio recebeu de Nossa Senhora de Fátima a graça de uma cura
Muito devoto de Nossa Senhora de Fátima, o santo capuchinho Padre Pio de Pietrelcina atribuiu à intercessão dela a graça da cura de uma séria doença que o acometeu aos 72 anos de idade, em abril de 1959.
A pleurisia foi tão grave que ele teve de parar de ouvir confissões, dar a bênção do Santíssimo Sacramento e até celebrar a Missa. Em maio, a doença piorou. A partir de agosto, porém, tudo começou a mudar quando a imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima chegou à Itália para percorrer algumas localidades.
O Pe. Pio não poderia acompanhar a peregrinação, mas uma mudança de planejamento fez com que a imagem fosse levada até San Giovanni Rotondo. Na manhã de 6 de agosto, mesmo debilitado profundamente, o Padre Pio fez questão de ir até a igreja para homenagear Nossa Senhora de Fátima representada em sua imagem peregrina. Sentado diante dela, rezou um rosário e lhe beijou os pés.
À tarde, o helicóptero que levava a imagem para prosseguir a peregrinação em outras cidades deu três voltas não programadas sobre o convento onde vivia o Padre Pio – um fato que, tempos depois, nem sequer o piloto soube explicar.
Foi nesse contexto que o santo sacerdote rezou:
“Ó minha Mãe, quando vieste à Itália me encontraste com esta doença. Vieste para me visitar aqui em San Giovanni e me encontraste ainda sofrendo com ela. Agora estás de partida e eu não fiquei livre da minha doença!”
Nesse instante, subitamente, ele sentiu um arrepio seguindo da sensação de calor e bem-estar e exclamou:
“Estou curado! Nossa Senhora me curou!”
A fidelidade do Padre Pio à Virgem Maria se expressou durante toda a sua vida, em gestos e palavras. Ele rezava o rosário de 15 mistérios até 35 vezes por dia e um de seus conselhos aos católicos era:
“Amar Nossa Senhora e rezar o rosário, porque o rosário é a arma contra os males do mundo. O Santo Rosário é a arma daqueles que querem vencer todas as batalhas. Invoquemos sempre o auxílio de Nossa Senhora!”
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4 – Família brasileira testemunha cura de menino com câncer por intercessão de São Padre Pio
Greicy Schmitt é uma mamãe brasileira que relata como o seu filhinho Lázaro foi curado de um câncer após a família ter recorrido à intercessão de São Padre Pio. Eis o testemunho divulgado por ela:
Em outubro de 2016, nossas vidas começam a mudar quando um consagrado da fraternidade O Caminho nos procura ao final de uma Santa Missa em nossa paróquia, pedindo o nome do nosso pequeno Lázaro; nos orientou muita oração para ele e nos apresentou padre Pio (o qual não conhecíamos) e fomos sedentos conhecer sua vida, sua história.
Em maio de 2017, Lázaro foi diagnosticado com um câncer maligno, retinoblastoma (câncer nos olhos). A nossa fé e a segurança na intercessão de Padre Pio nos deixou fortalecidos. Foram 9 meses de tratamento (no início Lázaro teve que fazer a enucleação do olho esquerdo). Ao final da última quimio, fiz minha promessa ao Padre Pio, pedindo sua eterna proteção ao Lázaro, e assim teria uma linda imagem dele no noviciado dos irmãos ( fraternidade O Caminho).
Essa promessa foi feita em janeiro de 2017 e cumprida no dia de Padre Pio 23/09/2017.
Promessa cumprida, foto com um ano de promessa, de um pequeno filho espiritual, que enfrentou o câncer com ano e meio. E pela grande intercessão de Padre Pio e Nossa Senhora teve a cura e, depois de 9 meses sem quimio, cumprimos nossa promessa.
(Testemunho enviado ao Instagram @opadrepio por Grecy Schmitt, mãe do pequeno Lázaro)
O pequeno grande Lázaro vive com a família em Corbélia, no Paraná, e hoje é coroinha na paróquia. Quem quiser seguir Lázaro e seus irmãos no Instagram poderá fazê-lo via perfil @irmaoscavaleiros
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