Ao abrir o Mês Missionário Extraordinário, a ser celebrado pela Igreja neste outubro de 2019, o Papa Francisco falou em sua homilia na Basílica de São Pedro sobre a “sacudida” que esta iniciativa deve provocar em nós para ser ativos na realização do bem: “não guardiões da graça, mas missionários”, o que nos exige não contentar-nos em viver uma “fé de sacristia”.
A partir da parábola dos talentos citada no capítulo 25 do Evangelho de São Mateus, Francisco enfatizou que Jesus nos chama a fazer nossos talentos darem frutos “com audácia e criatividade”, e, na sequência, listou 3 “pecados contra a missão”:
1 – “Quando, num lamento sem fim, ficamos dizendo que está tudo mal, no mundo e na Igreja”. 2 – “Quando caímos na escravidão dos medos que imobilizam e nos deixamos paralisar pela ideia de que ‘sempre foi feito assim'”. 3 – “Quando vivemos a vida como um peso e não como um dom; quando colocamos a nós mesmos no centro, com as nossas fadigas, em vez dos irmãos e irmãs que esperam ser amados”.
No encerramento da homilia, Francisco incentivou:
“Coragem! O Senhor espera muito de você. Ele espera também que alguém tenha a coragem de partir, de ir aonde falta esperança e dignidade, ‘ad gentes’, aonde tantas pessoas ainda vivem sem a alegria do Evangelho”.